Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Brasil tem 50.667 mortes por coronavírus, mostra consórcio de veículos de imprensa

País ultrapassou a marca de 50 mil vítimas no sábado (20), pouco mais de três meses após o primeiro óbito. Há 1.087.185 de casos confirmados| Foto: Divulgação

Postado em: 22-06-2020 às 10h00
Por: Redação
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País ultrapassou a marca de 50 mil vítimas no sábado (20), pouco mais de três meses após o primeiro óbito. Há 1.087.185 de casos confirmados| Foto: Divulgação

Da Redação

O Brasil tem 50.667 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h desta segunda-feira (22), aponta um levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

O consórcio divulgou no domingo (21), às 20h, o 14º balanço, com os dados mais atualizados das secretarias estaduais naquele momento. Desde então, GO e RR divulgaram novos dados.

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A marca das 50 mil vítimas foi ultrapassada no sábado (20), pouco mais de três meses depois da primeira morte, ocorrida na cidade de São Paulo. Desde então, a doença se alastrou pelo país e, atualmente, avança pelo interior.

O Brasil é o 2º país do mundo com mais casos e mortes por coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos, segundo um levantamento da Universidade Johns Hopkins.

Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.

Parceria

A parceria entre os veículos de comunicação foi feita em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia da Covid-19. Personalidades do mundo político e jurídico, juntamente com entidades representativas de profissionais e da imprensa, elogiaram a iniciativa.

Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da pandemia reduziram por alguns dias a quantidade e a qualidade dos dados. Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e depois para as 22h. Isso dificultou ou inviabilizou a publicação dos dados em telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança.

A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no qual o ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar na noite de 4 de junho. Quando retornou, depois de mais de 19 horas, passou a apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja, registrados no próprio dia. 

Desapareceram os números consolidados e o histórico da doença desde seu começo. Também foram eliminados do site os links para downloads de dados em formato de tabela, essenciais para análises de pesquisadores e jornalistas, e que alimentavam outras iniciativas de divulgação. 

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