Homem é preso suspeito de usar dados de professores da UFG para praticar crimes

Suspeita é de que o investigado obtinha os dados dos servidores a partir do acesso a informações do Sistema de Gestão de Pessoas (SIGEP) do Executivo Federal| Foto: Reprodução/ Polícia Civil

Postado em: 22-06-2020 às 10h20
Por: Redação
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Suspeita é de que o investigado obtinha os dados dos servidores a partir do acesso a informações do Sistema de Gestão de Pessoas (SIGEP) do Executivo Federal| Foto: Reprodução/ Polícia Civil

Eduardo Marques

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), desencadeou, na última quinta-feira (18), operação policial que teve por finalidade o cumprimento de mandados de busca e apreensão e prisão preventiva contra um suspeito da prática de diversos golpes com a utilização de dados de servidores públicos federais.

As investigações, que tiveram início há aproximadamente dois meses, foram desencadeadas a partir do relato de alguns professores da Universidade Federal de Goiás (UFG). Eles noticiaram que seus dados haviam sido utilizados indevidamente para a abertura de contas bancárias, contratação de empréstimos, realização de compras e até mesmo a portabilidade de seus salários para essas contas fraudulentas.

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Por ocasião da Operação Data Saving, foi dado cumprimento a  um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão na casa do suspeito identificado pelo Gref/Deic. Ele morava na cidade de Valparaíso de Goiás, Entorno do Distrito Federal.

Durantes as buscas, foram apreendidos diversos documentos comprobatórios da suspeita dos investigadores, além de outros que comprovam a envolvimento do suspeito em fraudes praticadas contra, pelo menos, mais oito servidores públicos federais lotados nos Estados de Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal.

A suspeita é de que o investigado obtinha os dados dos servidores a partir do acesso a informações do Sistema de Gestão de Pessoas (SIGEP) do Executivo Federal, o que ainda é objeto de investigação. As investigações continuam a fim de serem localizadas outras vítimas e a polícia agora trabalha para identificar e prender outros eventuais integrantes do grupo criminoso. 

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