Segundo suspeito de matar policial federal em Goiânia é preso no Tocantins

Suspeito foi localizado na zona rural de Peixe, no Tocantins. Mandante do crime continua foragido| Foto: Reprodução/ Polícia Civil

Postado em: 23-06-2020 às 08h00
Por: Redação
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Suspeito foi localizado na zona rural de Peixe, no Tocantins. Mandante do crime continua foragido| Foto: Reprodução/ Polícia Civil

Da Redação

O segundo suspeito de matar o policial federal aposentado Silvio José Dourado, de 56 anos, foi preso, no último dia 18 de junho, em Peixe (TO). Segundo a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), Ilzemar de Sena Ferreira estava escondido em um chácara de difícil acesso na cidade tocantinense. O primeiro suspeito, identificado como Ivan de Sousa Marques, conhecido como Cowboy, foi preso no último dia 1º de maio, em Araguaína (TO).

Segundo a corporação, o mandante do crime, João Soares Rocha, vulgo Rochinha, ainda está foragido. As investigações apontam que ele teria encomendado a morte de Silvio pois o mesmo se relacionara com a ex-companheira e não aceitava o término do relacionamento. João ainda foi apontado pela Operação Flak, da Polícia Federal (PF), como chefe de uma organização criminosa que distribui drogas no Brasil e exterior.

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Dinâmica do crime

Silvio foi assinado a tiros no último dia 17 de abril, no cruzamento das avenidas T-63 e Circular, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia. De acordo com o delegado, João contratou Ilzemar, que era conhecido da família, e Ivan para a realização do crime. Ilzemar, inclusive, foi o responsável de planejar toda a dinâmica do crime. Ele forneceu arma e a moto usada no homicídio, bem como ofertou todo suporte necessário para Ivan.

No dia do crime, a vítima saiu de casa numa SW4 para visitar um amigo. Ivan já o esperava em uma motocicleta vermelha. Ilzemar dava cobertura em Chevrolet Ágile. Ambos seguiram o policial federal até quando a mesma parou no semáforo do local do crime. Nesse momento, Ivan efetuou diversos disparos contra Silvio, que morreu no local. O neto da vítima, de apenas 4 anos, estava no veículo e ficou ferido pelos estilhaços de vidro provocado pelos tiros.

Após o crime, Ivan abandonou a moto nas proximidades, entrou no carro que Ilzemar dirigia e retornaram para Tocantins. “Ele confessa parcialmente o crime. Disse que a contratação partiu do João e que ofereceu todo o suporte ao Ivan. Ele voltou ao lugar pois tem familiares da região e também disse que ficou acertado com o mandante a quantia R$ 15 mil pelo crime, sendo que já tinha recebido R$ 4 mil”, pontua o delegado. 

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