Lava Jato do Paraná aciona corregedoria depois de interferência da PGR

Nielton Soares

Procuradores da força-tarefa da Lava
Jato em Curitiba (PR) acionaram a Corregedoria do Ministério Público Federal (MPF)
depois de divergências com a Procuradoria Geral da República (PGR) acerca do compartilhamento
de dados da operação. Os integrantes da Lava Jato ficaram insatisfeitos com visitas
da subprocuradora-geral da República Lindora Mara Araújo, na quarta-feira (24)
e quinta (25).

A subprocuradora é a coordenadora
da operação na PGR e é, considerada, o braço direito do procurador-geral da
República, Augusto Aras. A inda dela a sede da Lava Jato provocou
desentendimento sobre a transferência de informações sigilosas. A denúncia a
Corregedoria é uma solicitação de providências, feito “como medida de cautela”,
“para prevenir responsabilidades”.

Os procuradores da Lava Jato
informou que a chefe da operação na PGR quis acessar a base de dados da força-tarefa
“sem prestar informações” e se havia a existência de um processo formal,
objetivando o pedido.

Relatos é que Lindora mostrou
muito interesse em um sistema comprado pela Procuradoria da República do Paraná
em 2015, a fim de realizar gravações de ligações telefônicas nos ramais
utilizados pelo grupo de trabalho.