Empresários da 44 se manifestam em relação à quarentena intermitente: “Indignação”

A quarentena intermitente defenderá o fechamento total do comércio durante 14 dias para depois, voltar a reabrir - Foto: Reprodução

Postado em: 29-06-2020 às 14h00
Por: Redação
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A quarentena intermitente defenderá o fechamento total do comércio durante 14 dias para depois, voltar a reabrir - Foto: Reprodução

Igor Afonso

A Associação Empresarial da Região da 44 (AER44) se
manifestou através de nota em relação a possível quarentena intermitente e se
diz “indignada”. A reabertura da Região da 44 estava prevista para acontecer
amanhã (30) e se for decretada, a quarentena intermitente determinará que o comércio feche (exceto os considerados “essenciais a vida”) durante 14 dias e logo após, reabriria de forma gradual.

Confira a nota na íntegra:

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A Associação Empresarial da Região da 44 (AER44) e os mais
de 13 mil lojistas do polo de confecção e moda, o segundo maior do Brasil,
recebe com indignação a informação da possibilidade de não haver a reabertura
da região, prevista para amanhã, 30 de junho, conforme estabelece decreto
municipal de número 1.187/2020.

Tal situação traz para o polo comercial, de onde mais de 150
mil famílias tiram seus sustento, uma enorme insegurança jurídica e econômica.
Os micro e pequenos empreendedores, que são a grande maioria na região, não têm
mais a mínima condição de manter seus negócios fechados. Empregos já estão
sendo perdidos, famílias que dependem da cadeia econômica movimentada pelo polo
comercial já passam fome.

Vale lembrar que ao longo da última semana os
empreendimentos e lojas da 44  se
mobilizaram, reconvocaram colaboradores, procederam a assepsia dos
estabelecimentos,  investiram pesado em
insumos e equipamentos que garantam o atendimento às medidas sanitárias
previstas no decreto e preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e
pelo Ministério da Saúde, a própria AER44 providenciou a limpeza e sanitização
das ruas do polo de confecção e moda. Vale lembrar ainda a região sempre deu
sua parcela de sacrifício desde o início da decretação do estado de emergência
em saúde pública e segue contribuindo, uma vez que já está abrindo mão da não
vinda das caravanas de compras de outros estados, o que já representa uma
redução de 70% do público consumidor da Região

Infelizmente o comércio em Goiânia e em Goiás está a mercê
de uma falta de coordenação dos agentes públicos, nas esferas municipais e
estadual, em tomar medidas que efetivamente tenham resultado e que tragam um
mínimo e previsibilidade para empresários e trabalhadores. O estado e a
prefeitura exigem que esses pequenos empreendimentos mantenham suas portas fechadas,
mas não dão nenhuma condição para que os mesmo recuperem os prejuízo que só se
acumulam com estes 100 dias de fechamento.

 

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