Polícia Civil desencadeia operação com objetivo de combater golpe do falso intermediário

No caso sob apuração, uma das vítimas, residente no interior do estado, teve um prejuízo de cerca de R$ 67.500| Foto: Reprodução/ Polícia Civil

Postado em: 30-07-2020 às 11h00
Por: Redação
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No caso sob apuração, uma das vítimas, residente no interior do estado, teve um prejuízo de cerca de R$ 67.500| Foto: Reprodução/ Polícia Civil

Da Redação

A Polícia Civil (PC), por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), desencadeou na manhã dessa quarta-feira (29) operação policial que teve por finalidade o combate ao chamado “golpe do falso intermediário”. Este golpe, que tem aumentado consideravelmente, de acordo com a corporação, tem como engenharia social a realização de uma transação comercial de compra e venda de veículos por meio de aplicativos de vendas. 

Segundo a PC, um intermediário (golpista) convence tanto o vendedor quanto o comprador do veículo a não se comunicarem diretamente para, ao final da suposta negociação, induzir que o valor da venda seja depositado em uma conta bancária indicada por ele. Recebido o dinheiro, normalmente em conta de laranjas, o golpista some e deixa as vítimas no prejuízo.

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Nas investigações, que duraram cerca de seis meses, foi representado ao Poder Judiciário pela decretação, dentre outras, de medidas de prisão temporária e busca e apreensão em domicílio, as quais foram deferidas depois da manifestação favorável do Ministério Público.

Os mandados, dois de prisão temporária e dois de busca e apreensão em domicílio, foram cumpridos pelos investigadores da Deic e da Delegacia Regional da cidade de Posse, onde uma das presas está residindo.

No caso sob apuração, uma das vítimas, residente no interior do estado, teve um prejuízo de cerca de R$ 67.500, dinheiro depositado em uma conta bancária e depois pulverizado em outras.

Interrogada, uma das presas confessou o recebimento do dinheiro produto do crime em sua conta, porém, nega que tivesse conhecimento da origem ilícita dos valores. A outra presa será submetida a interrogatório no prazo da prisão temporária, inicialmente de cinco dias.

A suspeita é de que existam outras vítimas do mesmo golpe, razão pela qual as investigações seguem em andamento e novas prisões podem acontecer.

Até o momento, foram presas duas mulheres e apreendidos eletrônicos e documentos que servirão para a instrução do inquérito policial. Comunicadas as prisões, as presas passarão à disposição da Justiça. 

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