Ministro da Saúde diz que vacina de Oxford é a melhor opção até agora para Covid-19

Segundo Eduardo Pazuello, vacina russa ainda "está muito incipiente as posições estão ainda muito rasas, nós não temos profundidade nas respostas" | Foto: Reprodução.

Postado em: 13-08-2020 às 15h15
Por: Nielton Soares
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Segundo Eduardo Pazuello, vacina russa ainda "está muito incipiente as posições estão ainda muito rasas, nós não temos profundidade nas respostas" | Foto: Reprodução.

O ministro interino da Saúde,
Eduardo Pazuello, disse nesta quinta-feira (13) que a melhor opção de vacina,
até agora, é a de Oxford. “Eu posso apensar aos senhores que a AstraZeneca, com
Oxford, é ainda a nossa melhor opção, nós estamos nela”, afirmou durante
audiência pública na Comissão Mista do Congresso que fiscaliza as ações do
governo no combate à pandemia de Covid-19.

O Brasil assinou um acordo de US$
100 milhões com a AstraZeneca-Oxford, que também prevê transferência de
tecnologia para a produção da vacina no Brasil. Outras instituições brasileiras
também estão colaborando com grandes empresas farmacêuticas internacionais para
pesquisa e desenvolvimento de uma vacina para Covid-19. “Vamos fazer a
contratação, eu acredito, até sexta-feira, com o empenho de recursos para a
empresa AstraZeneca, junto à Fiocruz. Essa é a mais promissora, mas não deixamos
de estar atentos a todas as outras”, disse Pazuello.

Vacina russa

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Sobre a vacina russa, o ministro
afirmou que sua eficácia ainda não está clara. “Está muito incipiente, as
posições estão ainda muito rasas, nós não temos profundidade nas respostas, nós
não temos o acompanhamento dos números”. A conclusão, acrescentou, foi tirada
depois de uma reunião realizada ontem com a participação do governador do
Paraná, Ratinho Júnior, representantes da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), representantes da empresa russa e da embaixada daquele
país.

Para Pazuello, a vacina russa
poderá ser viável mas, até lá, vai depender de muita negociação, muito trabalho
para seja avalizada pela Anvisa e, a partir daí, a compra discutida. “Ontem
recebi uma empresa, a Covax, americana, com uma sede de fabricação na
Tailândia, que também trouxe a possibilidade de fabricação, mas também com
prazos um pouco mais dilatados”, adiantou. Nesse último caso, a previsão de
produção seria março ou abril de 2021. “Estamos em negociação também para ver
se isso cresce, se acelera e se podemos participar. Todas as iniciativas são
válidas. Acho que isso vai trazer um somatório e um resultado campeão no
final”, ressaltou. (Agência Brasil)

 

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