Loteamentos irregulares são multados em quase R$ 2 milhões

Além das multas, as terras são interditadas e os equipamentos destinados ao desmatamento são apreendidos | Foto: Divulgação.

Postado em: 31-08-2020 às 17h32
Por: Redação
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Além das multas, as terras são interditadas e os equipamentos destinados ao desmatamento são apreendidos | Foto: Divulgação.

Jyeniffer
Taveira

Em
uma semana, uma operação conjunta da Secretaria de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável (Semad) e Delegacia Estadual de Repressão a Crimes
Contra o Meio Ambiente (Dema), da Polícia Civil, resultou em multas de
aproximadamente R$ 2 milhões na região da Chapada dos Veadeiros. O foco são os
loteamentos irregulares no município de Alto Paraíso de Goiás. As equipes já
identificaram loteamentos que estão sendo vendidos por uma imobiliária de Alto
Paraíso de Goiás com terreno abaixo da parcela mínima permitida para áreas
rurais

As
ações seguem até a próxima sexta-feira (4) e tem como principal intuito
combater crimes ambientais, em especial a especulação imobiliária na Unidade de
Conservação estadual. Além disso, os fiscais observaram também desmatamento da
vegetação nativa para abertura de ruas e lotes, captação de água sem autorização
e focos de incêndio.

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Algumas
imagens de satélite detectaram recentemente áreas de desmatamento, esses casos
também estão sendo investigados. De acordo com a secretária de Meio Ambiente,
Andréa Vulcanis, esse tipo de ação no Cerrado goiano gera um impacto ambiental grave,“seja
pela própria ampliação desordenada da área urbana, seja por suas consequências
diretas, como impermeabilização de solo e redução da disponibilidade hídrica,
afetando, assim, os corredores ecológicos que existem de fauna e flora no
local”, explica.

A operação foi batizada de ‘Candombá’, uma vegetação
típica do Cerrado, seu tronco possui uma resina
inflamável, desta forma  a planta era
usada como substituta de lampiões de querosene, por isso  é conhecida também
como “a planta do fogo”. 

 

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