Juiz nega pedido de revogação de prisão do médico que atirou na namorada

O médico agrediu e atirou em sua namorada no estacionamento de um hospital particular, no Setor Bueno. - Foto: Reprodução

Postado em: 06-10-2020 às 16h40
Por: Raphael Bezerra
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O médico agrediu e atirou em sua namorada no estacionamento de um hospital particular, no Setor Bueno. - Foto: Reprodução

Ana Julia Borba

Nessa segunda-feira (05), o juiz Jesseir Coelho de Alcântra,
da 3 º Vara dos Crimes Dolorosos Contra a Vida negou o pedido de revogação de prisão preventiva ao cirurgião plástico Márcio
Antônio Barreto Rocha.
O médico foi preso após ter agredido e atirado em
sua namorada no estacionamento de um hospital particular, no Setor Bueno.

“É incontestável que, apesar dos
problemas alegados, o requerente exercia plenamente a profissão de médico e
possuía capacidade para realizar seus afazeres e lidar com a sua vida
profissional, até porque, como disse a defesa, Márcio faz uso de remédios
controlados, a partir do que se acredita que, em que se pese a alegada doença
psíquica, consegue viver e desenvolver suas funções normalmente, indicando
possuir discernimento sobre suas ações. Ora, se o requerente pode medicar seus
pacientes usando remédio controlado, agora requer liberação alegando surto
psíquico. Incoerente”, frisou o magistrado.

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O juiz disse ainda que o decreto
prisional deve ser mantido, pois não foram apresentados argumentos relevantes aptos a alterar a decisão do magistrado. 
“Tendo em vista todo o aduzido e que o requerente ainda não foi submetido a exame pericial de insanidade mental para que, caso preenchesse os requisitos, fosse submetido  à internação. Por conseguinte, perduram os fundamentos da sua decretação, quais sejam, a garantia da ordem pública e a conveniência da instrução criminal”, destacou.  


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