Força Nacional mantém apoio em ações ambientais na Amazônia até 2021

Enquanto isso o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pode ser afastado por favorecer a ação de mineradoras/ Foto: Reprodução

Postado em: 14-10-2020 às 16h15
Por: Jyeniffer Taveira Silva
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Enquanto isso o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pode ser afastado por favorecer a ação de mineradoras/ Foto: Reprodução

Jyeniffer
Taveira

O Ministério da Justiça e
Segurança Pública prorrogou até 11 de abril de 2021 o emprego da Força Nacional
de Segurança Pública em apoio ao Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio) na Amazônia.

A determinação visa combater
ações ilegais de desmatamento, invasão e extração ilegal de minério e madeira. A
atuação da Força Nacional no apoio ao ICMBio na região foi autorizada em
outubro de 2018 e desde de lá vem sendo prorrogada.

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Os alertas do sistema de Detecção de
Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe), apontam que em
3.069,57 km² da Amazônia foram encontrados sinais de
devastação, somente neste ano.

Enquanto isso
a
1ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente do Tribunal de Justiça
de São Paulo (TJSP) levará a julgamento nesta quinta-feira (15), um processo
que pode confirmar a sentença do juiz Fausto José Martins Seabra, da 3ª Vara da
Fazenda Pública, que condenou o atual ministro do Meio Ambiente, Ricardo
Salles, à perda de função pública e suspensão dos direitos políticos por três
anos.

A condenação ocorreu dez
dias após ter seu nome indicado assumir o ministério do Meio Ambiente, o motivo
foi o favorecimento à empresas de mineração e também a alteração dos mapas de
zoneamento do plano de manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Tietê
(APAVRT) quando ainda era secretário de Meio Ambiente de São Paulo, no governo
Geraldo Alckimin.

 

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