Contratação de intérprete de libras, pela UEG, é obrigatória

A decisão da Defensoria Pública busca a garantia do direito a acessibilidade/ Foto: Reprodução

Postado em: 21-10-2020 às 17h28
Por: Jyeniffer Taveira Silva
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A decisão da Defensoria Pública busca a garantia do direito a acessibilidade/ Foto: Reprodução

Jyeniffer
Taveira
 

A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), através do Núcleo
Especializado de Direitos Humanos, obteve decisão que obriga a Universidade
Estadual de Goiás (UEG) a contratar intérprete de Libras para que os alunos com
deficiência possam acompanhar aulas com acessibilidade.

A decisão foi tomada na última terça-feira (20), os
alunos com deficiência auditiva estão enfrentando dificuldades para assistir às
aulas desde o início da pandemia do novo coronavírus, quando foi instituído o
Regime Especial de Aulas Não Presenciais. Os conteúdos não são acessíveis aos
alunos surdos. A ação civil pública foi protocolada no início de setembro.

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De acordo com a defensora pública Mayara Braga, as
denúncias que chegaram à Defensoria são de que alguns alunos estão custeando do
próprio bolso os intérpretes para não perderem os conteúdos das aulas. “A presente
situação de violação aos direitos de discentes deficientes já se perpetua há
quase seis meses”, afirma a defensora.

 

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