Segunda-feira, 01 de julho de 2024

UEG tem 20 cursos com quatro estrelas em Guia da Faculdade

Nota é considerada muito boa por publicação paulista, em parceria com startup Quero Educação, que avalia anualmente instituições brasileiras, sendo referência no setor| Foto: Reprodução

Postado em: 27-10-2020 às 14h10
Por: Redação
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Nota é considerada muito boa por publicação paulista, em parceria com startup Quero Educação, que avalia anualmente instituições brasileiras, sendo referência no setor| Foto: Reprodução

Da Redação

Depois de ser destaque no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2019, apresentado na semana passada, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) alcançou novo resultado positivo na avaliação do Guia da Faculdade 2020, divulgado no domingo (25). Produzido em parceria pelo jornal O Estado de S. Paulo e a startup educacional Quero Educação, o guia é uma das publicações mais abrangentes sobre a educação superior nacional, sendo referência para os pré-universitários. 

Reestruturada, a nova UEG aparece no guia do Estadão com 20 cursos avaliados com quatro estrelas (notas consideradas muito boas pelos organizadores) e 29 cursos com três estrelas (notas boas). Ao todo, 63 cursos da instituição goiana receberam notas da publicação, sendo que 14 foram considerados como não estrelados (menos de três estrelas na avaliação).

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Esse é o segundo resultado significativo que a instituição alcança em poucos dias. Na semana passada, a UEG foi bem avaliada pelo Ministério da Educação (MEC) quanto ao Enade, realizado com alunos concluintes da graduação. Foram cinco cursos, entre 12 analisados, com avaliação alta: nota quatro (de uma escala que vai de um a cinco). 

Sobre o Guia da Faculdade, a avaliação é feita uma vez por ano por professores voluntários de outras instituições da mesma região da UEG com base em três aspectos: projeto pedagógico (características da proposta de ensino do curso), corpo docente (perfil dos professores vinculados ao curso) e infraestrutura (condições de materiais e equipamentos oferecidos). O trabalho foi iniciado em 2019, quando houve menor presença da UEG, com cinco cursos avaliados (três notas quatro, um nota três e um sem nota).

Para o reitor interino da UEG, professor Valter Gomes Campos, é preciso exaltar o trabalho promovido pelos docentes e corpo técnico da universidade, além dos próprios alunos. “O esforço tem sido coletivo. Os resultados alcançados têm que ser comemorados e aplaudidos, é claro, mas isso também traz a responsabilidade de que precisamos continuar caminhando no mesmo sentido, levando ensino superior de qualidade às diferentes regiões de Goiás”, afirma.

Professor Valter Campos chama a atenção, inclusive, para o período atípico vivenciado pela universidade e pelo resto do mundo, do qual ele espera adquirir aprendizados. “Mais recentemente, em um quadro anormal e adverso de pandemia, todos na UEG têm se desdobrado no sentido de manter o trabalho no maior nível de qualidade possível. Trata-se de uma experiência nova que estamos procurando assimilar e, mais ainda, adquirir aprendizados a partir disso”, acrescenta.

Na opinião do secretário-chefe da Secretaria-Geral da Governadoria (SGG), Adriano da Rocha Lima, que acompanhou de perto o processo de reorganização e reestruturação da UEG quando era titular da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), é importante que a instituição continue o processo de consolidação. “O resultado é lento, mas progressivo e sempre no sentido de termos uma universidade cada vez melhor”, ressalta.

Para Adriano, a UEG deve estar mais focada no ensino, na qualidade e em pesquisa. “Devemos ter uma instituição bem distribuída no Estado, que atenda de forma mais eficiente às vocações dos alunos. O objetivo é um movimento constante para transformarmos a UEG em uma das melhores universidades públicas do Brasil”, esclarece.

Além disso, a importância do aumento da relação da academia com a sociedade também é lembrada. “Temos uma política pública de aproximar a universidade com as demandas da sociedade, seguindo os eixos econômicos do Estado, o que garante um planejamento adequado da universidade. Também realizaremos uma automação no processo de gestão de modo a reduzir a evasão de estudantes, que elevou durante a pandemia de Covid-19”, explica o secretário de Desenvolvimento e Inovação de Goiás, Marcio Cesar Pereira.

Cursos avaliados

Os 20 cursos da UEG melhor avaliados em 2020, que obtiveram quatro estrelas (notas muito boas), estão espalhados por várias regiões do Estado e estão relacionados com diferentes áreas de estudo e de conhecimento: Administração (Anápolis, Aparecida de Goiânia, Goianésia e Silvânia), Agronomia (Ipameri e Palmeiras de Goiás), Arquitetura e Urbanismo (Anápolis), Ciências Econômicas (Anápolis), Cinema e Audiovisual (Goiânia), Educação Física (Quirinópolis), Engenharia Agrícola (Anápolis), Enfermagem (Itumbiara), Farmácia (Anápolis e Itumbiara), Física (Anápolis), História (Ensino a Distância), Letras – português/inglês (Anápolis), Matemática (Quirinópolis), Química (Anápolis) e Química Industrial (Anápolis).

Por sua vez, os 29 cursos com notas boas (três estrelas) também representam um perfil diversificado, seja geograficamente ou por área de conhecimento: administração (Caldas Novas e Santa Helena de Goiás), ciências biológicas (Anápolis, Iporá e Quirinópolis), ciências contábeis (Anápolis, Aparecida de Goiânia, Jaraguá, Morrinhos e Uruaçu), ciências econômicas (Itumbiara), educação física (Goiânia), enfermagem (Ceres), engenharia agrícola (Santa Helena de Goiás), engenharia florestal (Ipameri), fisioterapia (Goiânia), geografia (cidade de Goiás, Formosa e Morrinhos), letras – português/inglês e literaturas (Pires do Rio), letras – português/inglês (Inhumas, Iporá, Quirinópolis e São Luís de Montes Belos), matemática (Formosa), pedagogia (Quirinópolis), sistemas de informação (Anápolis e Santa Helena de Goiás) e zootecnia (São Luís de Montes Belos).

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