Câmara aprova regulamentação e distribuição de medicamentos a base de cannabis em Goiânia

O medicamento só pode ser utilizado com prescrição médica e autorização judicial. - Foto: Reprodução/Internet

Postado em: 29-10-2020 às 14h19
Por: Raphael Bezerra
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O medicamento só pode ser utilizado com prescrição médica e autorização judicial. - Foto: Reprodução/Internet

Ana Julia Borba

Na manhã desta quinta-feira (29),
a Câmara Municipal de Goiânia aprovou em fase de segunda discussão e aprovação,
o projeto de Lei que garante a regulamentação de medicamentos a base de
cannabis nas unidades de saúde pública de Goiânia.

Durante
a sessão na manhã dessa quinta-feira (29) os vereadores aprovaram projetos
sobre o uso medicinal do canabidiol, que dispõe do
paciente receber gratuitamente medicamentos à base de Cannabis Medicinal.

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De acordo com o projeto, o medicamento só pode ser usado com
autorizado por ordem judicial ou pela Anvisa, e prescrito por profissional
médico nas unidades de saúde pública,

O
vereador Lucas Kitão (PSL) é o autor da proposta aprovada hoje (29). Em
entrevista para o Jornal Opção, o vereador
argumentou sobre a qualidade de vida das pessoas acometidas por diferentes
enfermidades, e ressalta que o medicamento não causa vício ou dependência.

“A relação do canabidiol com o cérebro se dá
pelo fato de que ele reduz a reação do sistema nervoso central. Por isso, ele
pode ser considerado como antipsicótico e neuroprotetor. Além disso, o remédio
tem ação anti-inflamatória”, destaca Kitão.

Após avaliados todos os fatores relacionados à
segurança e eficácia do Canabidiol
 foi autorizado
pelo Conselho Federal de Medicina para crianças e adolescentes portadores de
epilepsias.

“O
que estamos fazendo aqui hoje é atualizando o nosso ordenamento jurídico no
sentido de acompanhar uma tendência mundial. Em outros países isso já é público
e o governo trata as pessoas das mais diversas enfermidades: fibromialgia,
depressão, ansiedade, alzheimer e outros. A cannabis medicinal está longe de
ser droga, estamos falando de remédio”, pontuou o vereador após aprovação da
Casa.

 

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