Falsos profissionais têm aplicado “Golpe do Cupim” em residências, alerta associação
Prática consiste em visitas a residências, principalmente em condomínios, na desculpa que irão combater focos da praga levadas por eles próprios em frascos | Foto: Reprodução.
Por: Nielton Soares
Nielton Soares
Falsos profissionais têm aplicado
o “Golpe do Cupim”, que consiste em visitas a residências, principalmente em
condomínios, na desculpa que irão combater focos da praga, criados por eles
próprios. Ao visitar o morador, eles levam em frascos os cupins e criam focos
das pragas, forçando assim a contração do serviço, alerta a Associação dos
Controladores de Vetores e Pragas Urbanas (Aprag).
Com a promessa de eliminar os
cupins, cobram preços abusivos pela aplicação dos produtos químicos deles. “Já
vimos casos de consumidores lesados em até R$ 45 mil” o vice-presidente da
Aprag, Sérgio Bocalini
Segundo a entidade, a incidência desses
casos se intensificaram com a pandemia do novo Coronovírus. Além disso, são pessoas
sem o menor conhecimento técnico sobre o assunto.
A Aprag informou que não tem um
levantamento do número dos casos, mas vem observando um aumento de denúncias de
pessoas enganadas por esses grupos. Bocalini alerta que o consumidor deve,
antes de contactar qualquer empresa, verificar se ela conta com autorização
para atuar no mercado e se é afiliada da Aprag.
De acordo com ele, os riscos vão além
do prejuízo financeiro, o que incluem a própria saúde do contratante. Um
produto químico mal administrado ou utilizado de forma equivocada pode gerar
problemas graves. “Como estamos num momento onde pessoas ficam mais em casa,
temos esse agravante”, esclarece Bocalini.
Empresas associadas
O consumidor pode consultar o
site da Aprag (http://www.aprag.org.br), para averiguar a lista de empresas
associadas e também ter acesso a informações que podem auxiliar na contratação
de empresas capacitadas na atuação de combate a pragas urbanas.
No canal, o consumidor pode estar
fazendo denúncias. “Dessa forma, a Aprag pode ser acionada em caso de
atendimento inadequado e exigir que a empresa venha a ressarcir o consumidor em
caso de prejuízo ou serviço mal realizado. Temos como punir a empresa e
proteger os direitos do consumidor”, frisa Bocalini.
