MP-GO denuncia namorada e policial militar por morte de garota de programa

Denúncia realizada pelo promotor Milton Marcolino aponta que vítima foi morta por motivação fútil e com recurso que não possibilitou a sua defesa| Foto: Reprodução/Instagram

Postado em: 27-11-2020 às 15h27
Por: Redação
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Denúncia realizada pelo promotor Milton Marcolino aponta que vítima foi morta por motivação fútil e com recurso que não possibilitou a sua defesa| Foto: Reprodução/Instagram

Eduardo Marques

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) ofereceu denúncia contra o casal formado por Nayara Lopes Palmeira dos Santos, de 19 anos e o policial militar Daniel de Oliveira Faria pelo homicídio de Kathleen Lorrane Carvalho de Morais, com as qualificadoras de motivo fútil e utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. 

De acordo o promotor de Justiça Milton Marcolino dos Santos Júnior, o crime ocorreu na madrugada de 8 de novembro deste ano, na Rua Nossa Senhora de Lourdes, no Sítio Santa Luzia.

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Segundo a denúncia, foi apurado que Daniel de Oliveira Faria e Nayara Lopes Palmeira dos Santos tinham um relacionamento amoroso. A vítima e a denunciada eram amigas, trabalhavam juntas como garotas de programa e dividiam a conta de energia do local onde moravam. 

Contudo, pelo fato de Kathleen Lorrane não ter pago a sua parte da conta de energia, a denunciada foi ao seu encontro, no lugar onde ela estava fazendo “ponto”, para cobrá-la.

Após conversarem, Nayara Lopes saiu irada e foi até Daniel de Oliveira Faria, que é policial militar, pedindo sua arma para matar a vítima. O denunciado entregou o revólver para a denunciada, que correu em direção à vítima e efetuou um disparo, matando-a no local. Em seguida, os dois fugiram.

A Polícia Militar se manifestou por meio de nota. “A Polícia Militar de Goiás informa que tem por conduta o cumprimento de todas as determinações emanadas das autoridades competentes, e esclarece que está à disposição dos órgãos pertinentes para cumprir as requisições e decisões relativas ao caso concreto”, diz a íntegra do documento.

O Hoje não conseguiu contato da defesa dos envolvidos. O espaço permanece aberto para pronunciamento.

 

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