MS concluirá plano de vacinação após registro de imunizantes

Plano operacional para vacinação contra covid-19 só ficará definitivamente pronto, fechado, quando houver uma vacina, ou mais de uma, registrada na Anvisa, diz secretário| Foto: Reprodução/ Dado Ruvic/ Reuters

Postado em: 01-12-2020 às 14h05
Por: Redação
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Plano operacional para vacinação contra covid-19 só ficará definitivamente pronto, fechado, quando houver uma vacina, ou mais de uma, registrada na Anvisa, diz secretário| Foto: Reprodução/ Dado Ruvic/ Reuters

A conclusão do plano nacional de vacinação contra a Covid-19 no país depende do registro das vacinas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A informação foi dada nesta terça-feira (1º) pelo secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros.

“É fundamental pensarmos que esse plano operacional para a vacinação da covid-19 só ficará definitivamente pronto, fechado, quando tivermos uma vacina, ou mais de uma, que esteja registrada na Anvisa. Para isso, ela [vacina] precisa mostrar seus dados de segurança e eficácia para a população brasileira”, afirmou o secretário.

Segundo o Ministério da Saúde, uma das características importantes para o registro da vacina contra a covid-19 é que ser termoestável. “Desejamos que a vacina seja fundamentalmente termoestável por longos períodos, em temperaturas de 2 a 8 graus, porque a nossa rede de frios é montada e estabelecida com essa temperatura”, lembrou. Redes de frios são os refrigeradores que armazenam as vacinas pelos municípios brasileiros.

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Também estão entre os critérios para liberação da vacina segurança, proteção contra doença grave e moderada, eficácia, indução de memória imunológica, possibilidade de uso em todas as faixas etárias e grupos populacionais, proteção com dose única e que ela acrescente tecnologia com baixo custo de produção.

Ainda durante entrevista coletiva nesta terça-feira, Armando Medeiros lembrou os dez eixos prioritários que vão guiar a campanha de vacinação dos brasileiros. O objetivo é imunizar, tão logo uma vacina segura seja disponibilizada, os grupos com maior risco de desenvolver complicações e óbitos pela doença e as populações mais expostas ao vírus.

O público-alvo será detalhado apenas após a conclusão dos estudos de Fase 3 dos imunizantes testados. “Só assim conseguiremos avaliar em quais grupos [a vacina] teve maior eficácia”, afirmou. (Agência Brasil) 

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