Mais de 400 mil goianos devem ser imunizados em 2021

De acordo com o secretário de saúde, seringas e agulhas já foram adquiridas/ Foto: reprodução

Postado em: 03-12-2020 às 13h17
Por: Jyeniffer Taveira Silva
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De acordo com o secretário de saúde, seringas e agulhas já foram adquiridas/ Foto: reprodução

Jyeniffer
Taveira

Os grupos prioritários que já deverão receber a vacina no primeiro semestre de 2021 devem somar  430 mil moradores em 2021, para isso Goiás se prepara para vacinar a população, os cuidados com a vacina e a logística de imunixação já estão sendo definidos.

De acordo com o secretário estadual de saúde, Ismael
Alexandrino a vacina Pfizer, a primeira a ser aprovada e com previsão de
aplicação na semana que vem no Reino Unido, não será aplicada em Goiás, “A vacina da Pfizer no estado de Goiás, com
armazenamento a – 70ºC, é impraticável. Então, nós estamos trabalhando com
alguma que tenha o espectro de 2 a 8ºC que é o que a nossa rede de frios
comporta e o que é habitual para outras vacinas também”, explica.

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Além do armazenamento, cuidados
com o material que será utilizado também estão sendo tomados. A compra de
seringas e agulhas já foi providenciada, ainda de acordo com Ismael, a medida é
pra evitar possível escassez por parte do Ministério da Saúde.

Qual vacina pode ser aplicada em Goiás?

Dentre
as vacinas que exigem um armazenamento mais acessível, estão a Sputnik V, AstraZeneca e a Sinovac, que podem ser
mantidas em temperaturas normais de refrigeração.

A
primeira é a vacina russa, realizada pelo Instituto de Pesquisa Gamaleya e
estudos apontam uma eficácia de 92%, mas o estudo ainda precisa de mais tempo.
Já a vacina AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford, apresenta
eficácia entre 62% e 90%, em relação as demais apresenta uma taxa mais
acessível.

A vacina AstraZeneca está entre as mais
cotadas para chegar em solo nacional, já que há um acordo com o Ministério da
Saúde para a compra e a transferência de tecnologia. O laboratório
Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz, está sendo capacitado para fabricar e
distribuir as doses pelo país.

A
Sinovac está na fase 3 de testes e espera completar o número mínimo de voluntários
infectados com a covid-19 para calcular sua taxa de eficácia. A vacina também
já possui um acordo com o Instituto Butantan, o que deve facilitar sua
distribuição, caso seja aprovada.

 

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