Governo de Goiás lança Boletim Epidemiológico de HIV/Aids 2020

O documento foi lançado no Dia Mundial de Luta contra a Aids/ Foto: reprodução

Postado em: 03-12-2020 às 14h36
Por: Jyeniffer Taveira Silva
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O documento foi lançado no Dia Mundial de Luta contra a Aids/ Foto: reprodução

Jyeniffer
Taveira

Na última terça-feira (1),
no dia mundial de luta contra a Aids, o Governo de Goiás lançou o Boletim Epidemiológico
de HIV/Aids 2020. O documento é uma forma de esclarecer e conscientizar a
população sobre os casos no Estado.

246 municípios goianos terão
os dados disponíveis através do Facebook da Secretaria de Estado da Saúde
(SES-GO). De acordo com o infectologista do programa de DST/Aids e Hepatites
Virais de Anápolis Marcelo Daher, a aids precisa de atenção. “Vivemos um
período pandêmico, mas não podemos esquecer que aids é uma pandemia também,
acontece no mundo todo, é uma doença que ainda não tem cura, tem controle, e
nós temos muito ainda que avançar”, pontuou.

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O médico ainda esclareceu a
distinção entre os termos HIV e aids. De acordo com ele a maioria das pessoas
vivendo com HIV não tem aids. O termo aids é uma sigla que descreve uma
síndrome de infecções e doenças oportunistas que podem se desenvolver à medida
que a imunossupressão aumentar durante a evolução da infecção pelo HIV.  

No Estado 13 locais oferecem
tratamento gratuito: Goiânia (Centro de Referência em Diagnóstico e Terapêutica
(CRDT), HDT e Hospital das Clínicas/UFG), Anápolis, Aparecida de Goiânia,
Jataí, Rio Verde, Iporá, Catalão, Santo Antônio do Descoberto, Cidade
Ocidental, Caldas Novas e Itumbiara.

A coordenadora de Infecções
Sexualmente Transmissíveis e Aids da SES-GO, Daniele Prado, informou que, em
Goiás, foram notificados 10.933 casos de HIV, de 2007 a 2020, dos quais 1.646
apenas em 2019. Ela ressaltou que os dados de 2020 são preliminares e não estão
consolidados, por isso a análise no Boletim Epidemiológico HIV/Aids de Goiás é
realizada com os dados fechados do ano anterior.

A maioria dos casos foram registrados
em pessoas entre 20 e 39 anos de idade, predominando em 77% dos casos no sexo
masculino e 23% no sexo feminino. Em relação aos 1.646 casos notificados em
2019.

 

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