Direção de presídio é alvo da Polícia e MP-GO contra corrupção em Rio Verde

Os investigadores cumprem mandatos de prisão, busca e apreensão na manhã desta quinta (10) | Foto: Divulgação PC-GO

Postado em: 10-12-2020 às 09h45
Por: Nielton Soares
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Os investigadores cumprem mandatos de prisão, busca e apreensão na manhã desta quinta (10) | Foto: Divulgação PC-GO

Nielton Soares

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO)
e o Ministério Público investigam suspeita de corrupção na direção do presídio
da cidade de Rio Verde. Na manhã desta quinta-feira (10), foram cumpridos
mandatos de prisão, busca e apreensão.

A ação deflagrada recebeu no nome
de Operação Eptá, que busca combater corrupção no sistema prisional.

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Segundo a polícia, a investigação
aponta indícios da existência de um esquema de corrupção instalado no Presídio
de Rio Verde, onde existe a possível participação de servidores públicos.

Os investigares suspeitam que
eles estavam envolvidos para facilitar a entrada de objetos ilícitos, como drogas,
celulares, cerveja, energéticos, whisky e outros.

O diretor da penitenciária, bem
como o supervisor de segurança, foram afastados do cargo. E, os mandados de
busca e apreensão foram cumpridos em residências da cidade.

Prisão

Ao todo, foram cumpridos dois
mandados de prisão preventiva e um de prisão temporária. Os detidos são: um
ex-vigilante prisional temporário (VPT), um homem responsável pela movimentação
financeira do pagamento de propinas.

Além disso, foi cumprido um
mandado de prisão de um homem que já estava preso, apontado como liderança dentro
da unidade prisional, responsável pelo pagamento dos produtos que entravam no
prédio.

O grupo foi formado por 35
policiais civis da 8ª DRP, 7ª DRP e 14ª DRP. A ação contou com a participação
da Corregedoria da Polícia Penal do Estado de Goiás e do GOPE (Grupo de
Operações Penitenciárias Especiais da Polícia Penal Estado de Goiás).

 

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