Médica geriatra comenta contraindicações da vacina contra Covid-19 na terceira idade

Zélia Santana, foi entrevistada pelo O Hoje News Manhã nesta sexta-feira (22/01) | Foto: reprodução

Postado em: 22-01-2021 às 14h30
Por: Redação
Imagem Ilustrando a Notícia: Médica geriatra comenta contraindicações da vacina contra Covid-19 na terceira idade
Zélia Santana, foi entrevistada pelo O Hoje News Manhã nesta sexta-feira (22/01) | Foto: reprodução

Jordana Ayres

A médica geriatra, Zélia Santana, do Instituto Viver Bem, comentou, em entrevista ao programa O Hoje News Manhã desta sexta- feira (22/1), sobre  a importância da vacinação dos idosos que vivem em instituições de longa permanência.

Esses idosos, normalmente, são pessoas que estão nessas instituições de longa permanência exatamente por terem a saúde mais fragilizada, por portarem  várias doenças. Isso faz com que esse grupo, dentro do grupo dos idosos, seja o mais frágil, com maior risco  de óbito e também da doença ser mais grave”, conta Zélia. 

Continua após a publicidade

Para ela, os idosos com doenças crônicas podem e devem ser submetidos a vacinação, já que as contraindicações da CoronaVac estão dentro do normal. “As únicas contraindicações da vacina é saber se o paciente tem alergia a algum componente específico da vacina e para isso, é necessário conversar com o médico que já acompanha o idoso. O outro caso de contraindicação é se o paciente estiver com um quadro agudo, como uma pneumonia, se está internado e com febre, aí sim, não deve ser vacinado. Mas aqueles que possuem doenças crônicas, como problemas no coração, doenças pulmonares, diabetes e pressão alta, devem ser vacinados”, comenta a médica.

A geriatra finaliza com uma mensagem a toda a população. “Temos que pensar no bem coletivo, temos que pensar que quem desenvolveu essa vacina foram cientistas, mas as pessoas que vocês escutam falar que a vacina tem um chip, que vai matar os velhinhos são políticos e apoiadores deles. Acho que ninguém ouviu um médico, um cientista, alguém que esteja realmente envolvido com a ciência falando sobre isso; vale a pena pesquisar as fontes e refletir sobre o histórico da doença desde o início.”

Veja Também