Combate à corrupção: PC-GO cumpre quatro mandados de busca e apreensão

Operação Tanino investiga sonegação de impostos, fraudes para obtenção de empréstimos rurais em bancos e envolvimento de servidor público | Foto: Divulgação/PC-GO

Postado em: 28-01-2021 às 12h45
Por: Nielton Soares
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Operação Tanino investiga sonegação de impostos, fraudes para obtenção de empréstimos rurais em bancos e envolvimento de servidor público | Foto: Divulgação/PC-GO

Nielton Soares

A Polícia Civil de Goiás cumpriu
quatro mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (28/1), durante
a deflagração da Operação Tanino – 3ª fase, que apura crimes contra a administração
pública.

A investigação conta ainda com o apoio
da Secretaria Estadual da Economia. A nova fase apura sonegação de tributos que
somam mais de R$ 2 milhões. As buscas e apreensões foram realizadas em empresas
e residências dos suspeitos no município de Jussara.

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Foram levados, segundo a polícia,
computadores, celulares e documentos, o que podem ser provas dos crimes praticados
pelo grupo. Secretaria da Economia auxilia nas investigações e já apurou um
montante de mais de R$ 2 milhões a título de tributos sonegados.

Investigações

A Operação Tanino tem investigado
a atuação de grupos criminosos na cooptação de agopecuaristas da região para
obtenção de crédito bancário, junto ao Banco do Brasil, mediante emissão de
notas fiscais fraudulentas com utilização de “laranjas”.

De acordo com os investigadores,
os suspeitos teriam simulado a aquisição de insumos, animais, defensivos
agrícolas e outros produtos para justificar a obtenção de recursos a juros em instituição
bancária.

As duas primeiras fases da
investigação, deflagradas em fevereiro e maio de 2020, identificaram indícios
de crime por parte de empresas e de um servidor estadual em Jussara. Ele teria
colaborado por meio de emissão de notas fiscais de maneira irregular, inclusive
mediante a concessão de isenção tributária.

Na primeira fase da operação, a
Justiça determinou o afastamento do servidor envolvido. Todos os acusados respondem,
no inquérito, por crime tributário, crime contra a fé pública, crime contra a
administração pública e associação criminosa. Além de terem de arcar com o
pagamento dos tributos sonegados, mais multa.

 

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