OVG distribui alimentos para jovens em situação de vulnerabilidade

Objetivo da ação é amenizar os impactos provocados pela pandemia a famílias de baixa renda | Foto: Divulgação

Postado em: 01-02-2021 às 16h00
Por: Raphael Bezerra
Imagem Ilustrando a Notícia: OVG distribui alimentos para jovens em situação de vulnerabilidade
Objetivo da ação é amenizar os impactos provocados pela pandemia a famílias de baixa renda | Foto: Divulgação

Luan
Monteiro

O Governo do Estado e a
Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), por meio do Banco de Alimentos,
passaram a distribuir cestas com frutas, verduras e legumes a famílias em
situação de vulnerabilidade. Desde o ano passado, mais de 10 toneladas de
mantimentos já foram entregues aos familiares de jovens frequentadores do
Centro
de Adolescentes Tecendo o Futuro e de gestantes atendidas pelo Programa Meninas
de Luz, em Goiânia.

“Isso realmente é uma
benção nas nossas vidas. Quando a gente viu que a pandemia estava indo mais
longe do que pensávamos, lá no começo, já fomos ficando preocupados. Muitos de
nós ficamos sem trabalho e poderia ter chegado a faltar as coisas em casa. Por
sorte temos aqui esse programa da OVG, que nos socorreu com esses alimentos. Realmente
faz toda a diferença na nossa casa”, comenta Esaú Eli Batista, pai de um dos
assistidos pelo Centro de Adolescentes Tecendo o Futuro.

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Ainda de acordo com ele,
ter um centro que acolhe os adolescentes é algo fundamental para que a
realidade desses jovens mude para melhor. “Fora da pandemia a gente tem a
tranquilidade de saber que o filho está em um ambiente saudável, aprendendo
coisas boas e que vão ajudar na vida deles no futuro. A gente vê tanta notícia
ruim de jovens que se perderam por conta de amizades, não é? Então esse
trabalho da OVG realmente é uma coisa muito boa para todos nós aqui da região,
ajuda demais. Meu filho mesmo já fez vários cursos aqui”, complementa Esaú, que
está desempregado.

A psicóloga Valéria Paixão
é responsável por acompanhar parte dos jovens que frequentam as unidades da
OVG. Para ela, é visível a mudança de comportamento entre os adolescentes após
ingressarem no Tecendo o Futuro, que conta com sala de leitura e filmoteca,
salão de jogos, oficinas de inclusão digital, material reciclável e grafite,
aulas de basquete, vôlei, futebol, capoeira e dança.

“Nós oferecemos atendimento
a jovens com idade entre 12 e 21 anos. Muitas vezes eles me procuram quando vêm
retirar o alimento e, nesses momentos, eu consigo fazer um acompanhamento
psicológico com eles. Em alguns casos, o ambiente familiar não oferece a
estrutura necessária para um adolescente e a válvula de escape deles somos nós.
A partir do momento que eles têm acesso a esse mundo até então desconhecido, os
horizontes se expandem. É notável a evolução de cada um”, destaca.

De acordo com a
diretora-geral da OVG, Adryanna Melo Caiado, o objetivo é promover a
transformação social desses jovens. “Todos os adolescentes que frequentam o
Tecendo o Futuro e todas as jovens gestantes do Meninas de Luz são estimulados
aos desafios da vida adulta, como o primeiro emprego e abertura do próprio
negócio e sobre como cuidar de um bebê, no caso das gestantes. Para isso, nós
desenvolvemos constantemente atividades como oficinas de inclusão digital e de
materiais recicláveis, oferecemos cursos de capacitação e qualificação em
parceira com o Senai e incentivamos a prática de esportes por meio de aulas de
vôlei, basquete e futebol, além de tratamento odontológico e a doação de
enxovais para os bebês”, diz Adryanna.

Segundo a presidente de
honra da OVG e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais, primeira-dama
Gracinha Caiado, a Organização trouxe grandes novidades em 2020. “A OVG acolhe
e assiste os jovens do Tecendo o Futuro e as gestantes e mães do Meninas de Luz
com muito carinho. Neste momento, nós podemos complementar ainda mais esse
trabalho tão bonito que é realizado com essas famílias. Além de distribuirmos
os alimentos, nós firmamos uma parceria com a Faculdade Esup, que disponibiliza
bolsas de estudo para o curso de pedagogia na modalidade Ensino a Distância
(EaD) e mantivemos o atendimento psicológico por meio da internet. Juntos,
estamos mudando a realidade dos nossos jovens”, enfatiza.

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