Secretário de Estado e Saúde anuncia ampliação da vacinação contra Covid-19

Goiás já recebeu 235 mil doses de vacinas, Estado espera mais 29.900 doses nesta quarta-feira (3/1) | Foto: Reprodução

Postado em: 03-02-2021 às 13h15
Por: Raphael Bezerra
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Goiás já recebeu 235 mil doses de vacinas, Estado espera mais 29.900 doses nesta quarta-feira (3/1) | Foto: Reprodução

Luan Monteiro

Em entrevista concedida a TV Brasil Central (TBC), o secretário de
Estado da Saúde (SES), Ismael Alexandrino,
disse que a partir da segunda
quinzena deste mês, Goiás começará a receber remessas maiores de vacinas contra
a Covid-19, ampliando a abrangência da imunização de pessoas dos grupos
prioritários já definidos no plano de vacinação do Ministério da Saúde.

“Na segunda quinzena deste mês e em março, abril e maio vamos
receber remessas maiores de vacina. Com isso, nossa expectativa é que até junho
o quantitativo de pessoas imunizadas terá impacto significativo na redução da
taxa de transmissibidade e, consequentemente, no número de casos, internações e
mortes”, previu o secretário. 

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Alexandrino explicou também que, até o momento, Goiás já
recebeu 235 mil doses de vacinas, que foram destinadas aos trabalhadores da
saúde que estão na linha de frente, idosos residentes em asilos e indígenas que
já receberam a primeira dose. Outra parte está armazenada para aplicação na
segunda etapa. Mais 29.900 doses chegam ao Estado nesta quarta-feira (3/1).

Cuidados sanitários

O secretário voltou, também, a reforçar a importância
dos cuidados sanitários. “As pessoas não podem se descuidar, pensando que a
chegada da vacina já resolveu o problema. Pelo contrário, devem manter todos os
protocolos definidos pelas autoridades de saúde, como distanciamento, evitar
aglomerações, uso de máscara e higienização continuada de mãos”, asseverou. Ele
argumentou ainda que a conscientização das pessoas e sua forma de comportar é
uma das armas importantes no controle do problema.

Sobre adotar medidas mais severas de distanciamento social, Ismael
Alexandrino adiantou que não há estudos sobre lockdow e fechamento mais
drástico de atividades comerciais. “Vivemos dois momentos. No início da
pandemia em março do ano passado, diante do desconhecido, o isolamento social
era a saída para evitar a elevação rápida do contágio, o que colocaria o
sistema de saúde em colapso. Agora, temos protocolos definidos, maior
conhecimento e população melhor informada, o que permite que as pessoas
mantenham as atividades produtivas tomando os cuidados necessários”, afirmou. 

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