Infectologista esclarece dúvidas importantes sobre vacinação contra Covid-19

Médica, Juliana Barreto participou do O Hoje News Manhã e comentou sobre a nova cepa da Covid-19 encontrada em Goiás | Foto: reprodução

Postado em: 09-02-2021 às 15h50
Por: Redação
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Médica, Juliana Barreto participou do O Hoje News Manhã e comentou sobre a nova cepa da Covid-19 encontrada em Goiás | Foto: reprodução

Jordana Ayres

O programa O Hoje News Manhã desta terça-feira (9/2) entrevistou a médica infectologista Juliana Barreto, que está trabalhando na linha de frente contra a Covid-19. Durante a conversa, ela esclareceu dúvidas sobre a nova cepa da doença e também sobre o processo de vacinação aqui em Goiás que tem sido bastante discutido nos últimos dias, principalmente após profissionais da saúde que não estão na linha de frente terem sido vacinados. 

Na opinião da médica, os profissionais da saúde de qualquer área estão sempre expostos ao vírus, independente de estarem no combate ou não da doença. “Idealmente os idosos acima de 85 anos, neste momento de pandemia, deveriam estar em casa, então acabam ficando protegidos mesmo se tem comorbidades. Achei bem assertiva a posição do secretário da saúde estadual e também do governador em vacinar os profissionais da saúde primeiro. Muitas vezes, mesmo os que não estão na linha de frente atendem pacientes com queixas gripais e logo após irem ao consultório, testa positivo”, comenta. 

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Novas cepas da doença estão surgindo e com isso, os jovens que, no início da pandemia não eram considerados como grupo de risco, agora estão apresentando infecções pulmonares bastante graves. Por esse e outros motivos é necessário que os cuidados continuem sendo tomados, bem como a higienização das mãos, uso da máscara e isolamento social, até mesmo para aqueles que já tomaram a primeira dose da vacina. É válido lembrar que a eficácia da imunização só acontecerá a partir da segunda dosagem.

Em relação a esse processo, Juliana diz que as vacinas não possuem data de validade e que por assim ser, caso algumas pessoas demorem mais de 15 dias para tomar a segunda dose, isso não traria grandes problemas. “Pela bula da Coronavac a gente coloca um intervalo de 15 dias a 6 semanas. O que a Secretaria Municipal de Saúde tem para imunizados é um intervalo de 4 semanas que estaria no meio entre o intervalo mínimo e o máximo.”

Além disso, ela conta ainda que as novas cepas não invalidam as vacinas que já estão prontas, tendo em vista que o vírus (SARS-CoV-2) continua sendo o de maior circulação entre as pessoas. “Provavelmente vai ser uma vacina como a da influenza que será sazonal ou anual devido as cepas diferentes. A maior circulação no momento é da cepa antiga, isso já garante que as pessoas se vacinem em grande quantidade”, finaliza.

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