Réu obtém pena de mais de 86 anos de prisão em Trindade

Ação é do MP-GO contra Raphael Laureano que cometeu dois homicídios duplamente qualificados e três homicídios tentados | Foto: reprodução

Postado em: 10-02-2021 às 16h15
Por: Redação
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Ação é do MP-GO contra Raphael Laureano que cometeu dois homicídios duplamente qualificados e três homicídios tentados | Foto: reprodução

Da Redação

Em sessão da 1ª Vara Criminal, de Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri e Execução Penal de Trindade, que teve atuação do promotor de Justiça Paulo de Tharso Brondi, como representante do Ministério Público de Goiás (MP-GO), o juiz André Reis Lacerda condenou Raphael Valério Laureano a 86 anos e 8 meses de reclusão, por dois homicídios duplamente qualificados e três homicídios tentados, ocorridos em 29 de dezembro de 2012 em Trindade. O réu encontra-se preso, cumprindo pena por outros homicídios.

De acordo com a denúncia, Romerson Jorge, Raphael Valério e Carlos Adriano estavam em um bar, no Conjunto Sol Dourado quando,  por motivo fútil e com utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima, mataram a tiros Deibe Rodrigues Calixto e Maurillyio Brendow Rodrigues de Lima, e tentaram matar Wilmondes Rodrigues Calixto, Reginaldo Gonçalves da Silva e Erika Cristina Ferreira.Na ocasião, Raphael e Carlos Adriano faziam parte de um grupo que se dedicava a atividades criminosas, incluindo tráfico de drogas, roubos e homicídios na cidade e região metropolitana de Goiânia.

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No dia do crime, os dois e um comparsa não identificado, passaram e se certificaram de que Wilmondes estava no bar com alguns amigos, além de outros clientes. Eles estacionaram o veículo em que estavam em uma esquina, foram a pé para o comércio e, em ação repentina, com a intenção deliberada de matar não só Wilmondes, mas todos que estavam no recinto, atiraram simultaneamente em suas direções. Em decorrência disso, Deibe e Maulillyo morreram, enquanto Wilmondes Reginaldo Gonçalves e Erika Cristina foram atingidos, mas não morreram porque receberam atendimento médico adequado. Romerson Jorge e Carlos Adriano tiveram extinta sua punibilidade em razão do óbito.  

O grupo era liderado por Romerson Jorge que, mesmo preso, comandava as ações dos demais integrantes, determinando a Raphael Valério e a Carlos Adriano que matassem Wilmondes, por ser seu concorrente no tráfico naquela cidade.

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