Opção de lazer: conheça outros parques além dos tradicionais de Goiânia

Com quase 500 praças de convivência, Capital é a segunda do mundo em áreas verdes por habitantes | Foto: Redes Sociais

Postado em: 16-02-2021 às 08h30
Por: Carlos Nathan Sampaio
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Com quase 500 praças de convivência, Capital é a segunda do mundo em áreas verdes por habitantes | Foto: Redes Sociais

Nielton Soares

Goiânia possui quase 500 ambientes de convivência, dentre praças e parques. E nos últimos anos a construção dessas áreas vem se pulverizando para vários bairros além da região central da Capital. O Hoje selecionou três deles que se tornaram locais de lazer aos moradores, que antes eram vizinhos de áreas públicas, muitas delas, destinos de entulhos e lixos. 

No Parque Industrial João Braz encontramos o Parque da Lagoa. Segundo os frequentadores, a área se tornou um ambiente agradável, o que proporciona o melhor do contato com a natureza. O parque tem passado sempre por  manutenção para evitar assoreamento e as árvores recebem podas rotineiras. 

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Já no Goiânia Viva os moradores desfrutam diariamente do Parque Taquaral. No local, há um grande lago e muitas árvores do Cerrado. A paisagem nos fins do dia é marcada por um belo pôr do sol, nos dias ensolarados. 

No Setor Faiçalville, integrando o Programa Urbano Ambiental Macambira Anicuns (Puama), existe o Parque Municipal Odilon Soares. Na região ainda os visitantes contam com pista de ciclismo e de corrida. 

O diretor de áreas verdes da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), Ormando Pires, explicou que a descentralização é algo necessário para o bem estar da população. “Isso porque os parques são áreas verdes nas quais a comunidade pode buscar qualidade de vida por meio do contato com a natureza e, junto a isso, os diversos mobiliários urbanos instalados nesses espaços para que as pessoas realizem atividades físicas e busca de lazer”, esclarece 

Porém, ainda falta consciência da população para preservar esses ambientes. Segundo ele, muitos parques têm sido alvo de vandalismo, onde muitos mobiliários urbanos são destruídos. “O gasto com reposição e conserto é algo recorrente. E esse tipo de problema tem ocorrido, principalmente, durante à noite quando não há nenhum servidor da Amma (nos locais), cita Pires.

Capital verde

Goiânia é uma das cidades com melhor índice de qualidade de vida do país, detentora da segunda maior área verde. Para se ter ideia, são cerca de 94 m² por habitante. Na liderança está a cidade de Edmonton, no Canadá, com taxa de 100 m². Em 2019, um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classificou Goiânia como o município mais arborizado do Brasil. 

E se depender de voluntários que buscam cuidar do meio ambiente, a Capital deve se tornar a primeira do mundo. Um dos exemplos é o grupo Plantadores de Água, onde pessoas comuns se envolvem com plantio e manutenção de Áreas de Proteção Permanente (APPs), mas que também exigem trabalho do poder público. “Cobramos ações de manutenção  como roçagem e limpeza o tempo todo”, frisa Meirinalva Maria Pinto, uma das coordenadoras das ações. Ela observa que muitas áreas necessitam do básico, como calçadas e cercas para proteger as nascentes de água.

Pires avalia como louvável ações da comunidade, porém alerta para o plantio em área urbana, pois é preciso buscar auxílio da agência para a escolha das espécies de árvores compatíveis com o local. “No caso de plantio em calçadas a escolha deve ser ainda mais criteriosa”. Sobre os Plantadores de Água ele salientou que o grupo “promove um trabalho elogiável, pois realizam plantio com critérios técnicos”. 

O diretor da Amma finalizou conclamando a participação dos moradores na proteção das áreas verdes. Ele aponta que o cuidado desses locais pela população resulta em maior qualidade de vida para os próprios moradores que lá vivem.

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