Procura pela 2ª dose da vacina anti-Covid é baixa

Municípios precisam convocar pessoas, diz governador | Foto: Reprodução

Postado em: 18-02-2021 às 08h30
Por: Augusto Sobrinho
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Municípios precisam convocar pessoas, diz governador | Foto: Reprodução

Daniell Alves

As pessoas do grupo prioritário que tomaram a 1ª dose da vacina contra a Covid-19 não estão retornando para aplicação da segunda dose, afirmou o governador Ronaldo Caiado em videoconferência realizada ontem (17) com prefeitos das cidades goianas. Segundo ele, os municípios precisam desenvolver formas de convocar essas pessoas para comparecerem aos postos de vacinação.

O governador explicou que a vacinação tem sido limitada pelo número de vacinas que o Estado recebeu. “Estaríamos jogando fora todo o esforço que estamos fazendo para não colapsar o sistema de saúde. A aplicação da segunda dose é necessária para que ocorra a produção eficaz de anticorpos. A partir dela, há segurança em afirmar que estas pessoas estão imunizadas.

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Na Capital, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deu início ontem a mais uma etapa do Plano de Vacinação Contra a Covid-19 e começou a vacinar idosos com 84 anos com a primeira dose da vacina Coronavac. A imunização ocorre até hoje (18) em cinco pontos de vacinação na Capital.

O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, disse que, pelas informações do IBGE e a última Campanha de Vacinação Contra H1N1, esse grupo é formado por aproximadamente 2,5 mil pessoas e esclareceu que os idosos com 85 anos ou mais que, porventura, ainda não tenham se vacinado, poderão comparecer aos locais indicados e receber a dose.

Variante do Reino Unido em Goiás

A variante do Coronavírus do Reino Unido, que foi detectada no território goiano, também foi discutida pelo governador. A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou que foi notificada pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) nacional de dois casos confirmados pela variante. As pessoas moram na região do Entorno do Distrito Federal e relataram contato com parente que reside na Inglaterra, recém chegado ao Brasil, em festividade no final do ano em que o mesmo foi diagnosticado com Covid-19.

Ambos os pacientes realizaram o exame RT-PCR para o coronavírus em 31 de dezembro do ano passado e apresentaram resultado positivo. Em 19 de janeiro de 2021, as amostras das duas pessoas foram encaminhadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, para sequenciamento genômico, que confirmou a infecção pela variante inglesa do coronavírus.

Recomendações da Saúde

Com a lotação nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a Secretaria emitiu nota técnica com recomendações para conter o avanço Covid-19 em Goiás. As recomendações gerais reforçam orientações preconizadas desde o início da pandemia sobre o uso da máscara independente do local a ser frequentado, a higienização das mãos com álcool 70% e a manutenção do distanciamento mínimo de dois metros entre as pessoas.

As instituições religiosas que estiverem autorizadas a funcionar devem limitar e programar a entrada de pessoas a fim de garantir uma ocupação limitada entre 50% (situação de alerta) e 30% (situação crítica) de sua capacidade, obedecendo a classificação da situação da pandemia.

Os bares e restaurantes, quando for permitido atendimento a clientes de forma presencial, devem manter a lotação máxima de 50% (situação alerta) e 30% (situação crítica) de sua capacidade de acomodação.

A nota técnica mantém a proibição de comércio e consumo de bebida alcoólica entre 22h e 6h em todo o Estado e recomenda que lojas de conveniência e distribuidoras de bebidas encerrem suas atividades durante este horário. Após as 22h, os serviços de alimentação devem funcionar apenas com entregas.

 Outro ponto tratado na nota técnica é o transporte coletivo. A recomendação é não exceder a capacidade de passageiros sentados. O escalonamento de horários de expediente também está previsto para minimizar o quantitativo de usuários nos horários de pico.  O funcionamento das escolas permanece sob deliberação do Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública de Goiás. (Especial para O Hoje)

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