Segunda-feira, 08 de julho de 2024

Primeiros 50 dias de gestão em Luziânia são marcados por ações contra Covid-19 e pedido de cassação

Enquanto cidade se mantém entre as dez com mais casos da doença no Estado, MPGO pediu cassação de diploma de Diego Sorgatto | Foto: reprodução

Postado em: 18-02-2021 às 19h00
Por: Carlos Nathan Sampaio
Imagem Ilustrando a Notícia: Primeiros 50 dias de gestão em Luziânia são marcados por ações contra Covid-19 e pedido de cassação
Enquanto cidade se mantém entre as dez com mais casos da doença no Estado, MPGO pediu cassação de diploma de Diego Sorgatto | Foto: reprodução

Nathan
Sampaio

Após os primeiros 50 dias
do ano, completados nesta sexta-feira (19/02), a prefeitura de Luziânia,
Entorno do Distrito Federal, tem passado por sérios problemas de gestão. Apesar
da nova gestão, iniciada pelo prefeito eleito Diego Sorgatto (DEM), que neste
pouco mais de um mês, articulou e relatou o projeto de Lei que estadualizou o
hospital Regional da cidade, transformando-o em Hospital de Campanha contra a
Covid-19, Sorgatto também teve contas da campanha eleitoral reprovadas e pedido
de cassação do diploma de prefeito pedido pelo Ministérios Pública de Goiás
(MPGO).

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Sobre as ações desses
primeiros 50 dias, a prefeitura de Luziânia afirmou que, além do Hospital de
Campanha, já foram conseguidos, junto ao governador Ronaldo Caiado (DEM), mais
10 leitos de UTI para a unidade. O Hospital, que já contava com 20 leitos de
Terapia Intensiva também recebeu o prêmio da CBF, através do projeto “Craques
da Saúde” por ter o maior índice de pacientes recuperados da Covid em todo
Estado. Apesar disso, a cidade se mantém entre as 10 com maiores índices de
casos da doença.

Ainda no campo da Saúde e
combate a Covid-19, Diego decretou a Lei Seca no município e intensificou a
fiscalização através da Guarda Municipal para evitar aglomerações e
descumprimento do decreto. 

Na área da Segurança
Pública, a assessoria da prefeitura afirmou que houve a criação do programa
“Cinturão de Segurança”, uma parceria entre a Polícia Militar e o município
para intensificar a fiscalização nas vias que dão acesso à cidade. A integração
das forças de Segurança é uma das grandes apostas do prefeito Diego Sorgatto
para continuar diminuindo os índices de criminalidade em Luziânia, diz a
comunicação. 

Quanto ao esporte, o
prefeito fechou um acordo com a CBF e pretende desenvolver um grande programa
social direcionado às crianças e jovens luzianienses. Chamado “Gol do Brasil”,
o projeto atenderá estudantes de 6 a 17 anos, que receberão apoio psicológico,
de assistência social, uniformes, materiais esportivos e alimentação. A CBF
entrará com seu know-how, treinamento e certificação de professores e o
município coordenará e financiará o projeto.

Diego também determinou a
revitalização das trilhas que existem na região, entre elas, a “Trilha dos
Escravos”, um importantíssimo patrimônio histórico/cultural de Luziânia. “A
ideia é unir a prática de esportes com o desenvolvimento turístico”, afirmou a
assessoria.

No quesito empregos, a
gestão municipal da cidade divulgou que pretende, em conversa com inúmeros
empresários, a instalação de indústrias em Luziânia. Entre elas, uma fábrica do
Grupo Predilecta, empresa de alimentos, foi citada. 

Na área rural, foi
garantido que uma parceria entre a Prefeitura e a Policia Militar, para
cadastrar todas as propriedades rurais por georreferenciamento, dará mais
agilidade e precisão no atendimento do policiamento rural. Além disso, o
prefeito já afirmou ter iniciado os estudos para a construção do primeiro
Hospital Veterinário da região do Entorno do DF, uma de suas promessas de
campanha.

Pedido de Cassação

Na última semana, após
ter
recusada pelo Ministério Público Eleitora a prestação
de contas eleitorais referentes à 2020, o prefeito eleito de Luziânia, Diego
Sorgatto, e sua vice, Ana Lúcia de Sousa e Silva, também tiveram o pedido de
cassação dos diplomas efetuados pelo órgão.

A chapa eleita em 2020 foi
acusada de ter transferido recursos do Fundo Especial de Financiamento de
Campanha (FEFC) de forma irregular. No requerimento, o promotor pediu que
Sorgatto e Ana Lúcia apresentem toda a arrecadação de campanha, indicando a
origem dos valores dos gastos realizados. Além disso, a promotoria pediu que os
dois sejam declarados inelegíveis por oito anos.

 

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