Rogério Cruz e Gustavo Mendanha buscam soluções junto ao setor empresarial

Uma das alternativas para não manter o fechamento dos estabelecimentos é adotar protocolos mais rígidos no comércio | Foto: divulgação

Postado em: 02-03-2021 às 18h35
Por: Carlos Nathan Sampaio
Imagem Ilustrando a Notícia: Rogério Cruz e Gustavo Mendanha buscam soluções junto ao setor empresarial
Uma das alternativas para não manter o fechamento dos estabelecimentos é adotar protocolos mais rígidos no comércio | Foto: divulgação

Da Redação

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), e o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB), acompanham, junto com o setor produtivo, os reflexos das medidas de restrição das atividades econômicas implantadas para conter o avanço da pandemia do coronavírus (Sars-CoV-2).

Mantendo a política de diálogo com as entidades, Rogério e Mendanha receberam ontem, no Paço Municipal, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, e o presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi, para uma reunião em que ouviram propostas para a retomada das atividades após o decorrer dos sete dias estipulados no atual decreto.

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Na reunião, tanto Mabel quanto Baiocchi reiteraram o apoio às atuais medidas para desafogar o sistema de saúde. Ambos apresentaram sugestões para aperfeiçoar as regras em vigor e também se comprometeram a estabelecer protocolos mais rígidos caso as atividades retornem a partir da próxima semana. Mabel sugeriu ainda a adoção de decisões mais duras, como o toque de recolher entre o sábado à noite e a segunda-feira pela manhã, na região metropolitana, no caso de retorno das atividades a partir da próxima semana.

“Apresentamos para os prefeitos algumas áreas que achamos que precisam ser abertas, como os escritórios de contabilidade, uma vez que precisam recolher os impostos agora no início do mês, assim como a construção civil, a partir da próxima semana, com uma série de cuidados e compromissos dos empresários, porque obra parada é muito difícil de retomar. Além de medidas mais duras, como um toque de recolher de sábado à noite até segunda pela manhã”, disse o presidente da Fieg.

Ainda segundo Mabel, os empresários da construção civil se comprometeram a seguir rígidos protocolos de segurança caso sejam autorizados a retomar ao trabalho a partir da próxima semana. Entre os pontos, está o transporte dos funcionários para desafogar o sistema público. “As sugestões das indústrias são, principalmente, no que diz respeito à construção civil. São obras grandes que deterioram com o tempo. Então, existe uma série de providências que os empresários assumiram, como transportar os próprios funcionários, fazer um escalonamento de horário. A construção civil já tem um espaçamento natural nas atividades, não ficam todos trabalhando juntos”, argumentou Mabel.

Baiocchi destacou o caráter democrático de Rogério Cruz e Gustavo Mendanha durante a reunião. O presidente da Fecomércio defendeu que o decreto flexibilize a abertura de óticas, uma vez que óculos são fundamentais para trabalhadores das atividades essenciais. “Nós viemos trazer sugestões para voltar às atividades a partir do dia 8 de março. Tudo com muita responsabilidade, porque entendemos que é um momento de preocupação. Os prefeitos Rogério Cruz e Gustavo Mendanha são duas pessoas democráticas, que escutam e dialogam. Entre os pontos, defendi a abertura das óticas, porque, por exemplo, um cirurgião que quebra os óculos precisa do concerto para voltar a trabalhar”, disse. 

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