Brasil ultrapassa 3 mil mortos por Covid-19 em um dia, como previsto pelo MS no começo do mês

Há menos de 3 semanas o Valor Econômico havia apurado que integrantes do Ministério da Saúde já estariam esperando por este número. Foram 3.251 óbitos registrados em 24 horas | Foto: reprodução

Postado em: 23-03-2021 às 19h50
Por: Carlos Nathan Sampaio
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Há menos de 3 semanas o Valor Econômico havia apurado que integrantes do Ministério da Saúde já estariam esperando por este número. Foram 3.251 óbitos registrados em 24 horas | Foto: reprodução

Nathan Sampaio

O Brasil registrou, nesta terça-feira (23/03), mais um novo recorde que não quer ser divulgado por ninguém, mas que é preciso: 3.251 mortes por covid-19 em 24 horas. Segundo dados enviados pelos estados ao Ministério da Saúde e ao Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), o país, pela primeira vez, desde o início da pandemia, ultrapassou 3 mil óbitos causados pela doença em apenas um dia.

Só o Estado de São Paulo registrou 1.021 mortes pela doença nas últimas 24 horas, também alcançando um novo recorde. O número total de novos casos diagnosticados foi de 82.493. Já em Goiás, além do recorde de quase 5 mil casos registrados da doença no estado neste período, foram 168 óbitos.

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Com o balanço de hoje, o país contabiliza 298.976 óbitos e 12.130.019 pessoas diagnosticadas com covid-19. já a média móvel de óbitos também registrou um novo recorde nesta segunda, chegando a 2.436. A média móvel de novos casos foi de 76.545. 

Começo do mês

Como apurado pelo Valor Econômico no último dia 5 de março, integrantes do Ministério da Saúde já estariam avaliando que o Brasil iria viver o pior momento da pandemia de Covid-19. Informações haviam adiantado que, com a explosão de casos, as mortes ultrapassariam a barreira dos 3 mil por dia.

Ainda de acordo com a reportagem do Valor, o governo federal havia chegado ao número por causa do alastramento do vírus em todo o país, pelas aglomerações no fim do ano e no Carnaval e a dificuldade da população de manter-se em isolamento social, além da circulação no país de novas variantes mais contagiosas e com grande carga viral.  Além disso, ainda há a questão das novas cepas do vírus, mais transmissíveis, também entre jovens.

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