Butantan anuncia vacina contra corona vírus 100% Brasileira
Novo imunizante espera aval da ANVISA para começar os estudos clínicos. | Foto: Reprodução
Por: Pedro Jordan
Pedro Jordan
Na manhã desta sexta, 26, o governador de São Paulo, João Dória (PSDB) anunciou que o instituto Butantan conseguiu desenvolver uma vacina totalmente brasileira para o Covid-19. Ele afirma que agora espera a autorização da Agencia Nacional de vigilância Sanitária.
De acordo com o presidente do Butantan, Dimas Covas, a previsão é de conseguir a autorização para uso de emergência até junho, e que a Butanvac será testada em pessoas fora dos grupos prioritários. A previsão é da produção do imunizante alcançar 40 milhões até maio deste ano.
Covas reforça que a capacidade da vacina será grande, pois as experiencias com os outros imunizantes já utilizados no Brasil trás dados importantes. “Usaremos uma tecnologia similar a da vacina contra a gripe, e hoje somos os maiores produtores desta no hemisfério sul”, salienta.
Dória cita que a Butanvac é uma evolução das vacinas já no mercado, que também terá um custo bastante reduzido, por utilizar insumos nacionais e produção local. “Não há custos grandes de logística, nem de insumos, então acredito que ela poderá chegar ao alcance da população brasileira mais rápido e de maneira mais efetiva”, salienta.
Ele reforça que os custos do desenvolvimento foi totalmente arcado pelo governo de São Paulo e Instituto Butantan. Dimas comenta que a fábrica que irá produzir essa vacina tem capacidade de fabricação de 260 milhões de doses por ano, e que se encerrando o ciclo de produção da vacina da gripe, ela operará em capacidade total para fazer a Butanvac.
O governador de São Paulo afirmou que até setembro irá ter imunizado toda a população residente no estado de São Paulo, independente da escala e data da produção da Butanvac. “Temos acordos e negociações com vários laboratórios, e trabalhamos para sobrar doses, de maneira a garantir que todo estado esteja imunizado ainda neste ano”.
Ele ressalta que também buscará atender todo o Brasil, para garantir o acesso a toda a população nacional, e que após isto, poderá importar o imunizante, principalmente para nações emergentes e mais pobres, pois segundo ele,m estas vão ser as que mais irão precisar, pois as nações de primeiro mundo já tem maior quantidade de vacinas garantidas.
