A importância de se denunciar suspeitas de agressão a crianças

Caso do menino Henry gera reflexão sobre crianças criadas junto a padrastos ou madrastas | Foto: Reprodução

Postado em: 11-04-2021 às 14h48
Por: Raphael Bezerra
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Caso do menino Henry gera reflexão sobre crianças criadas junto a padrastos ou madrastas | Foto: Reprodução

Pedro Jordan

Recentemente a população brasileira ficou chocada com a morte do Menino Henry, de quatro anos, que segundo a perícia do Instituto Médico Legal, tinha fortes ferimentos possivelmente oriundos de uma agressão que a criança sofreu. Foram presos a mãe dele, Monique Alves, e o padrasto, o vereador do Rio de Janeiro, Dr. Jairinho, como principais suspeitos de terem cometido o ato.

O caso é mais um de uma criança dentre muitas que sofrem dentro de casa, com padrastos ou madrastas que não conseguem respeitar o espaço do filho do cônjuge, e muitas das vezes chegam a este fim cruel. 

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Conversamos com o advogado especialista em causa da família, Dr. Wesley Brito, que comenta o caso. Segundo ele, as pessoas próximas precisam de ter bastante atenção com possíveis mudanças de comportamento da criança, marcas que aparecem.

Wesley afirma que muitos casos acontecem com certa cumplicidade do detentor da guarda, pois no calor da relação amorosa, acabam se omitindo ou não percebendo que o menor pode estar sendo vítima de agressões físicas ou verbais. “A babá, o não detentor da guarda, pessoas próximas precisam prestar a atenção e se desconfiarem que aquele pequeno possa estar passando por este tipo de situação, tem que ser feita a denuncia”, salienta.

O advogado reforça que a delegacia de polícia sempre está à disposição e tem uma equipe preparada para investigar o caso, e que se de fato há algo acontecendo eles podem descobrir. “No caso do Henry foi descoberto por mensagens da babá que de fato ele sofria agressões, é importante que seja feita a denúncia, pois isso pode salvar a vida da criança”.

 “Casos como do Henry, Isabela Nardoni e outros mais ainda são muito comuns no Brasil, é necessário essa atenção extra para tentar diminuir e coibir esse tipo de atitude”, comenta o advogado.

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