Segunda-feira, 01 de julho de 2024

Terra Ronca pode se tornar Patrimônio Natural Mundial

Lançada campanha para que o complexo de cavernas receba o reconhecimento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) | Foto: Divulgação

Postado em: 16-04-2021 às 10h10
Por: Augusto Sobrinho
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Lançada campanha para que o complexo de cavernas receba o reconhecimento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) | Foto: Divulgação

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), lançou, nesta quinta-feira (15/04), a Campanha “Terra Ronca: no coração do Brasil profundo existe um patrimônio da humanidade”. O objetivo é que o complexo de cavernas receba o reconhecimento de Patrimônio Natural Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O Parque Estadual Terra Ronca (PETeR), que fica nos municípios de São Domingos e Guarani de Goiás, na região Nordeste do Estado, tem cerca de 57 mil hectares de área e conta com quase 300 atrativos. Ele possui cascatas, cachoeiras, rios de águas cristalinas, cavernas, grutas e dolinas, além da riqueza da fauna e flora exclusivas do ambiente cavernícola, bem como espécies do Cerrado ameaçadas de extinção.

Goiás já tem outros dois Sítios do Patrimônio Mundial Natural, os parques Nacional da Chapada dos Veadeiros (PNCV) e Nacional das Emas (PNE). Receber o reconhecimento junto à Unesco como patrimônios mundiais é importante para garantir a proteção ao ambiente, o respeito à diversidade cultural e às populações tradicionais. Além disso, contribui na geração de renda vindo do desenvolvimento do ecoturismo.

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“O Parque Estadual de Terra Ronca é um lugar especial, de belezas naturais únicas e com um vasto complexo de cavernas pouco conhecido pelos brasileiros”, relata a secretária Andréa Vulcanis. A Unidade de Conservação (UC), bem como outros parques goianos, conta com investimentos e ações do Governo de Goiás para a implementação de medidas efetivas de preservação, desenvolvimento sustentável e fomento ao turismo.

Além do governo goiano, encabeçaram a campanha a Associação Ecológica de Monitores e Condutores Ambientais de Visitantes Do Parque Estadual Terra Ronca (AEMA), representantes da comunidade espeleológica, ONG Fundação Mais Cerrado, Instituto Espinhaço e o Conselho Nacional da Reserva da Biosfera do Cerrado, entre outras organizações da sociedade civil organizada.

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