Preço de medicamentos em drogarias de Goiânia pode variar até 431%

Pesquisa realizado pelo Procon Goiás alerta o consumidor sobre a substituição do remédios de referências por genéricos | Foto: Reprodução

Postado em: 20-04-2021 às 10h50
Por: Augusto Sobrinho
Imagem Ilustrando a Notícia: Preço de medicamentos em drogarias de Goiânia pode variar até 431%
Pesquisa realizado pelo Procon Goiás alerta o consumidor sobre a substituição do remédios de referências por genéricos | Foto: Reprodução

O Procon
Goiás divulgou, nesta terça-feira (20/04), uma pesquisa apontando que os preços
nos medicamentos genéricos podem variar até 431% em drogaria de Goiânia. O órgão
constatou também que os remédios de referência possuem variação de 309% no
valor cobrado do consumidor comum.

No
total, foram visitadas 12 drogarias na capital e verificados os preços de 65
itens, sendo 33 de referência e 32 genéricos. O órgão desconsiderou exigência
de cadastro pela própria rede ou por laboratórios e condição especial como
desconto para aposentados, empresas ou portadores de planos de saúde
conveniados.

Desde
o dia 1º de abril, os medicamentos do nível um ficaram 10,08% mais caros, os do
nível dois 8,44% e os do nível três tiveram alta de 6,79% no preço. Estes
aumentos foram estabelecidos pela Resolução nº 1, de 31 de março de 2021, da Câmara
de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

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Porém,
a pesquisa de preços médios realizada pelo Procon Goiás, comparada
ao levantamento realizado em 2020, demonstra que em relação aos
medicamentos de referência, o aumento médio foi de 2,84% e os genéricos tiveram
redução geral de -8,96%.

Economia
de até 91%

O
Procon Goiás ainda alerta que optar por medicamento genéricos pode gerar
economia de até 91% no bolso do consumidor. Entretanto, substituir o remédio de
referência é uma opção exclusiva do consumidor, mas sempre deve ser acompanhado
de orientação médica.

“O consumidor pode
conseguir economia de até 91%, [que é o caso do medicamento de referência NISULID,
que custa até R$ 39,38 e o genérico NIMESULIDA, que pode ser comprado por R$
3,22], mas tem outros medicamentos que terão economia de 80% e 50%”, afirma o Gerente
de Pesquisa e Cálculo, Gleidson Tomaz. 

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