Pai é preso suspeito de estuprar filho de 1 ano e enteada de 7 anos, em Iporá

Homem teria dado sonífero para a menina e depois ameaçado a de morte, caso contasse para alguém | Foto: reprodução

Postado em: 23-04-2021 às 10h45
Por: Nielton Soares
Imagem Ilustrando a Notícia: Pai é preso suspeito de estuprar filho de 1 ano e enteada de 7 anos, em Iporá
Homem teria dado sonífero para a menina e depois ameaçado a de morte, caso contasse para alguém | Foto: reprodução

Nielton Soares

Um homem de 32 anos foi preso nessa
quinta-feira (22/4), em Iporá, suspeito de estuprar o próprio filho de 1 ano e
a enteada de 7 anos. Ele foi encaminhado para a Delegacia Especializada no
Atendimento à Mulher (Deam) da cidade.

De acordo com os investigadores, há
anos o suspeito costuma apertar as bochechas, os braços e os seios da criança,
provocando-lhe lesões corporais. Além disso, ele vestia a menina com roupas
curtas e apertadas e obrigava ela a dançar músicas sensuais para ele observar.

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No último dia 3, a menina passou mais
um final de semana na companhia da mãe e do padrasto. Nessa ocasião, ele teria
dado sonífero para a criança dormir profundamente e quando ela acordou estava
sentindo fortes dores nos órgãos genitais e, ao recuperar os sentidos, viu o
padrasto com a mão em sua genitália.

A criança foi ameaçada pelo homem
para não contar sobre o caso para ninguém. Pois, do contrário, ele a mataria, a
mãe e o irmão. Passados dois dias, a menina sentiu fortes dores ao urinar. A
família percebeu que a genitália dele estava ferida e a levou ao hospital.

Nos exames foram constatadas alterações
na região da genitália. Além dessa prova, a polícia colheu outras, que
reforçaram a suspeita do estupro de vulnerável contra a menina. E foram
encontrados indícios de que ele estava cometendo violência sexual também contra
o filho de apenas 1 ano.

Registro criminal

Segundo a polícia, o suspeito já
tem condenação na Justiça por crime violento (roubo majorado). Agora, a
delegacia segue apurando acerca dos crimes de estupro, tortura e maus tratos
contra as crianças. O inquérito deve ser encaminhado ao Poder Judiciário em até
dez dias.

O titular da Deam, delegado Igor
Dalmy, responsável pelo caso, faz um alerta: “Que todos os familiares tenham
atenção com crianças. A maioria dos estupros acontece dentro de casa. Ao
perceber um sinal de lesão corporal ou comportamento estranho da criança, leve
ao psicólogo, médico pediatra, pois pode ser indício de abusos sexuais”.

 

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