Realeza ao alcance de todos

Como a Bélgica é uma monarquia, ela é, portanto, um reino. E todo reino tem seu castelo. O da Bélgica é o

Postado em: 22-02-2016 às 00h00
Por: Redação
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Como a Bélgica é uma monarquia, ela é, portanto, um reino. E todo reino tem seu castelo. O da Bélgica é o Palácio Real (Palais Royal), a residência oficial do rei belga, atualmente Filipe I, com 55 anos. Filipe ascendeu ao trono em 21 de julho de 2013, data em que o pai, Alberto II, abdicou. É fácil saber se o rei se encontra em território belga, pois, nesse caso, a bandeira nacional estará hasteada no topo do palácio, uma obra-prima da arquitetura neoclássica, em cima do Parque de Bruxelas. O palácio real é aberto ao público nos meses de verão.

Dali vai ao Coudenberg, um passeio subterrâneo, para descobrir os restos do Palácio do Imperador Carlos V, indispensável. Desde a Idade Média, o castelo olhava para Bruxelas a partir da colina de Coudenberg. Do século 12 em diante, os sucessivos monarcas e seus representantes transformaram a pequena fortaleza numa residência suntuosa, uma das mais bonitas da Europa. O edifício foi consumido por um incêndio em 1731 e, 40 anos depois, as ruínas foram demolidas e o chão terraplanado para a construção do novo distrito real. Os restos deste palácio são o núcleo do centro arqueológico de Coudenberg.

Durante a visita, descobre-se a Rue Isabelle e as velhas estruturas dos edifícios principais do antigo Palácio de Bruxelas, que são hoje parte das fundações do atual distrito real e da Casa Hoogstraeten, onde as descobertas mais interessantes reveladas durante os trabalhos de escavação estão expostas.

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Praça do Grand Sablon

Para satisfazer aquela ânsia consumista de todo turista, visite a Praça do Grand Sablon. Esta praça pitoresca fica no declive que divide Bruxelas em duas. Está repleta de butiques chiques, cafés e esplanadas ao ar livre, restaurantes e bares da moda. O Grand Sablon é conhecido pelo seu mercado de antiguidades ao ar livre, que atrai vendedores e compradores de todos os cantos do Mundo. Um pouco acima, está a Praça do Petir Sablon, originalmente um mercado de cavalos, que em 1890 se tornou um elegante jardim florido, com fontes exuberantes, cercadas de vedações de ferro forjado e decoradas com pequenas estátuas. Um dos locais preferidos para relaxar, com uma vista estupenda.

 Museus para todos os temas

Bruxelas tem cerca de 80 museus, que abrangem áreas tão diversas como arte, história, literatura, folclore, ciência, tecnologia, indústria e muitas outras. A riqueza das suas coleções e a visão inovadora que mostram muito de outras culturas são simplesmente incríveis. Veja alguns exemplos:

Museu de Arte Antiga

Possui uma vasta coleção de pintura e escultura dos séculos 15 a 18. Construído com base num acervo de obras inspiradas no Estado francês, a coleção foi enriquecida com aquisições, ofertas e doações de inúmeros patronos. O essencial da coleção assenta em obras de Rogier van der Weyden, Petrus Christus, Dirk Bouts, Hans Memling, Jérôme Bosch, Bruegel, Pierre-Paul Rubens, Jacob Jordaens e Antoine van Dyck.

Museu Magritte

Aqui, os visitantes podem descobrir a maior coleção mundial dos trabalhos de René Magritte, cobrindo todos os períodos da sua vida. Magritte foi um artista belga (1898-1967), pertencente ao movimento surrealista, que se tornou conhecido através de inúmeras obras provocadoras.

Museu dos Instrumentos Musicais (MIM)

A sede é um edifício incrivelmente belo, que combina a arquitetura neoclássica com a art nouveau. No seu interior, estão mais de sete mil instrumentos musicais, de espécies variadas e diferentes origens.

Real Museu de Belas Artes da Bélgica

Fundado há dois séculos, o Real Museu de Belas Artes da Bélgica engloba também os Museus de Arte Antiga e Moderna e do seu acervo fazem parte mais de 20 mil quadros, esculturas e ilustrações. Descubra alguns dos mais refinados artistas belgas e europeus, com uma oferta artística que pode ir de Bosch a Bruegel, Cranach e Memling, Jordaens e Rubens, Delveaux e Magritte. 

Museu Hergé

O autor de Tintin, Georges Remi, mais conhecido por Hergé, tem aqui um museu a si dedicado. Fanny Rodwell, a mulher, patrocinou os primeiros 20 milhões de dólares (cerca de 5 milhões de euros, no câmbio atual) necessários para a construção do museu, desenhado pelo arquiteto francês Christian de Portzamparc. Para além da obra de Hergé, o museu inclui também, de forma permanente, diversas áreas de exibição, uma sala de projeção, cafeteria, lojas, estúdios e escritórios administrativos.  

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