Aberta 1ª temporada de exposições da Galeria Antônio Sibasolly

A mostra Arte Goyazes Brasil, abre a temporada de exposições 2016 da Galeria Antônio Sibasolly. A exposição começa amanhã às 18 horas

Postado em: 04-03-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa

A mostra Arte Goyazes Brasil, abre a temporada de exposições 2016 da Galeria Antônio Sibasolly. A exposição começa amanhã às 18 horas nas salas principais da Galeria e conta com  trabalhos de quatro artistas goianos.

A exposição que reúne trabalhos dos artistas Nonatto Coelho, Diomar Lustosa, Alberto Tolentino e Lee James, foi contemplada pela Lei de Incentivo à Cultura do Estado de Goiás, a Lei Goyazes e recebe apoio local da Prefeitura de Anápolis/Secretaria de Cultura para sua realização.

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Serão apresentados ao público visitan­te cerca de 30 trabalhos, todos na técnica pintura, em que cada artista, à sua maneira, apresenta pesquisas pictóricas e poéticas que narram suas relações com o mundo.

Para Paulo Henrique Silva, diretor e curador da Galeria Antônio Sibasolly, quem visitar a exposição terá a oportunidade de conhecer trabalhos de artistas que há anos vêm contribuindo para consolidação das artes visuais em Goiás. Segundo Paulo, o fato de todos os participantes da mostra terem morado por longos períodos em outros países, traz um olhar quase que estrangeiro para suas produções em terras goi­anas. Porém, em nenhum traço ou pincelada, deixam em dúvida, suas relações de identificação com suas origens.

Os trabalhos de Diomar Lustosa denunciam as injustiças sociais resultantes de equivocadas políticas públicas, As imagens são claras em sua representação de inconformidade e compaixão diante de situações que já se tornaram cotidianas, mas nem por isso menos graves, propondo um caminho de liberdade, numa inequívoca mensagem contra o establishment.

Os artistas

Nonatto Coelho, por meio de retratos e formas anfíbias apresenta a diversidade cultural e a dualidade homem/animal. Os anfíbios híbridos assumem formas variadas, e a capacidade de adaptação térmica desses animais sugere nossa própria adaptação ao meio a que pertencemos.

Assim como Nonatto, Alberto Tolentino, explora formas, imagens oníricas e por vezes sensuais, porém, abortando uma narrativa antropomórfica e degenerativa da humanidade. Tolentino, por sua vez, sob a aparente ingenuidade de suas cores vivas, expõe a dicotomia homem/animal, de for­ma inquietante e perturbadora, num questionamento a respeito dos caminhos es­colhidos pelo homem.

Nas telas de Lee James, o mundo belo e organizado, fundado em valores como a igualdade, a liberdade e a fraternidade se esfacela, dando lugar a uma impiedosa crítica às transformações sociais, ao descaso com o meio ambiente e ao domínio tecnológico que leva ao isolamento e a alienação. 

 

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