A cidade imperial

Capital da Áustria, Viena foi eleita a melhor cidade do mundo para se viver. Não é para menos: qualidade de vida, história e beleza são latentes na cidade

Postado em: 07-03-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
Imagem Ilustrando a Notícia: A cidade imperial
Capital da Áustria, Viena foi eleita a melhor cidade do mundo para se viver. Não é para menos: qualidade de vida, história e beleza são latentes na cidade

Palácios luxuosos, concertos inspirados em Mozart e Strauss, inúmeros museus… Elegante, Viena exibe com orgulho a herança dos Habsburgo, que governaram a cidade durante 600 anos, família de onde saiu, inclusive, a primeira imperatriz brasileira, a esposa de Dom Pedro I, Leopoldina de Habsburgo. Essa aura clássica, perfeitamente traduzida nas valsa­s e em prédios barrocos e renascentistas continua intacta, mas não é a única face da cidade. 

A capital da Áustria, que tem 1,75 milhão de habitantes, também se tornou mais jovial e moderna com o passar do tempo. Terra de imperadores, compositores e artistas, está situada nas margens do Rio Danúbio, e é considerada a cidade com maior qualidade de vida do mundo. Caracterizada por uma mistura única de tradições imperiais e ar­quitetura moderna impressionante, Viena é famosa pe­los seus eventos culturais, pontos turísticos, cafés, tabernas de vinho e encanto especial.

Continua após a publicidade

Uma imponente oferta cultural, com lugares turísticos fascinantes e o acolhedor ambiente vienense podem ser vivenciados nos cafés ou nos heurigen (típicas tabernas austríacas), que dão à cidade fama mundial.

Viena é também conhecida internacionalmente como a cidade da música e de compositores como Strauss, Mozart, Beethoven e Haydn, que nela deixaram a sua marca. A Orquestra Filarmônica de Viena é uma das melhores do planeta, a Ópera do Estado (Staatsoper) é uma das mais importantes do mundo e o Coro das Crianças Cantoras de Viena, os Wiener Sängerknaben, impressiona todos os amantes da música. Por tudo isto, Viena também se define como metrópole musical.

Os cafés vienenses e a música

Viena não foi a primeira cidade europeia a ter um café, mas a cultura dos cafés encontrou nela uma expressão diferente do que em qualquer outro lugar. Um passo no sentido de uma cultura total de cafés foi o dado por Diegand Martin, que abriu o primeiro espaço em 1788, por ocasião de um concerto. As pessoas, passaram a frequentar, entusiasmadas, todos os concertos e, consequentemente, o café. Portanto, não é necessariamente surpreendente que Mozart tenha apresentado as suas obras e que Beethoven, Johann Strauss Senior e Johann Lanner tenham tocado num café. 

Atualmente, o café mantém-se como um procurado local de encontro, mas não ficou exatamente parado no século passado: acesso à internet, presença de DJs, assim como a coffeetable-music numa atmosfera única, criam as condições para um intervalo num dia agitado. É possível passar o tempo com um gugelhupf ou um kipferl, com buchteln e krapfen ou com uma torta de maçã, de queijo branco ou de creme. Muitos cafés têm criado algumas especialidades próprias e vale a pena pro­vá-las, quer se trate da sachertorte ou da sperltorte. 

Capital Mundial da Música

Em Viena, Capital Mundial da Música, realizam-se anualmente 15 mil concertos de todo o tipo e ordem de grandeza. Não existe nenhuma outra cidade em que tantos compositores exerceram influência: Mozart, Mahler, Haydn, Beethoven e o rei das valsas, Johann Strauss. A Filarmônica de Viena (Wiener Philharmoniker) e os Pequenos Cantores de Viena (Wiener Sängerknaben) são destaques mundiais; a Ópera Vienense (Staatsoper) e a Sala Dourada (Goldene Musikvereinssaal) estão entre os melhores locais de encenação. A capital austríaca é conhecida mundialmente como a cidade da valsa, da opereta e dos musicais.

CONTINUA NA PÁGINA 10

 

Veja Também