Prato de domingo: feijoada, sim senhor!
Iguaria cai até melhor neste dia, que tem menos eventos e atividades
Por: Sheyla Sousa
Domingo é tradicionalmente o dia de almoço em família, certo? O que não é muito tradicional é que este almoço seja uma boa e bela mistura de feijão preto, pedaços de carne de porco, arroz, couve e farofa: nossa amada feijoada. Quebrando as regras, o Moony: Food, Drinks and LifeStyle serve o prato aos domingos, por que não? De acordo com o proprietário do restaurante, Fernando Pacheco, como em Goiânia já existem excelentes opções de feijoada aos sábado, mas não aos domingos, ele resolveu presentear os clientes com essa novidade. “Domingo combina com feijoada, pois é normalmente um dia que as pessoas possuem menos eventos ou atividades sociais e, assim, estão mais tranquilas e podem relaxar depois de uma boa feijoada. Além disso, o almoço de domingo pode ser mais demorado e as pessoas parecem estar mais “despreocupadas” em relação à dieta!
Um pouco de história
A feijoada apareceu no Brasil por volta do fim do século XIX e logo ganhou a mesa de boa parte da população, adquirindo depois diversas versões, em diferentes regiões do país. A história de que sua origem venha dos escravos, que tiveram a ideia de cozinhar feijão preto com as carnes desprezadas pelas casas senhoriais, é questionável, uma vez que os registros históricos trazem outra versão. A mais provável origem do prato é o cozido europeu, que já fazia a mistura de tipos de carnes.
Os portugueses reproduziram a receita usando o feijão preto, que era uma base importante da alimentação no Brasil da época. A tradição europeia do cozido foi provavelmente adaptada, criando a feijoada, que passou a ser servida para camadas mais gerais da população brasileira. E o costume de comer o prato aos sábados? Provavelmente foi um hábito firmado pelos hotéis cariocas, que tiveram uma demanda popular que acabou fixando o prato no cardápio semanal.
