Perda da atriz Vida Alves deixa luto na dramaturgia nacional

A atriz rompeu estigmas e deixa vazio na televisão, no rádio e no cinema

Postado em: 04-01-2017 às 11h46
Por: Renato
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A atriz rompeu estigmas e deixa vazio na televisão, no rádio e no cinema

Renato Estevão

A morte da atriz Vida Alves, aos 88 anos, na noite desta
terça-feira (3), não deixou apenas a dramaturgia nacional em luto, mas o rádio
e o cinema.

A atriz deu vida a variadas personagens em radionovelas,
durante os anos 1950. Em 1951, participou da telenovela ‘Sua Vida Me Pertence’,
ainda em preto e branco, na qual protagonizou o primeiro beijo da história da
teledramaturgia nacional com o ator Wálter Forster.

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Em 1963, na extinta TV Tupi, Vida fez uma impecável
interpretação de uma personagem homossexual, no programa ‘TV de Vanguarda’. Sua
personagem conseguiu romper um estigma normativo com o beijo gay da TV, ao lado
da atriz Geórgia Gomide, em uma época de total invisibilidade de personagens
homossexuais na ficção.

A atriz, não deixa apenas como legado o primeiro beijo
heterossexual e homossexual da teledramaturgia, em uma época conservadora. Seu
talento também abriu espaço para outras personagens romperem estigmas sociais. 

Foto: (R7)

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