Serjão Loroza e Saulo Fernandes se apresentam neste fim de semana

Serjão Loroza e Saulo Fernandes apresentam-se em mais uma semana de programação do Deu Praia

Postado em: 26-01-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Serjão Loroza e Saulo Fernandes apresentam-se em mais uma semana de programação do Deu Praia

ELISAMA XIMENES

Serjão Loroza tem uma das melhores risadas da televisão. Animação é com ele mesmo, e sua energia é toda transmitida por meio de sua voz, potente, em suas músicas. Saulo Fernandes é um dos baianos que fazem o povo pular desde que era o vocalista da Banda Eva. Saulo, em carreira solo há quase quatro anos, está em turnê com seu segundo disco, Baiuno. Já Serjão caminha pelo Brasil com o álbum Carpe Diem. Ambos chegam a Goiânia para se apresentar no palco do Deu Praia – nesta sexta-feira, 27 (Saulo) e no sábado, 28 (Loroza). 

Saulo mescla novos e antigos sucessos gravados ao longo de sua trajetória pela axé music. Para o novo, o repertório é preenchido pelas canções de Baiuno. O álbum, que é o segundo de sua carreira solo, foi gravado em 2015. Nele, o cantor revive memórias afetivas da infância e, para isso, contou com a direção musical de Munir Hossn e Marcelus Leone. Além disso, Renan Ribeiro foi o diretor artístico. Erê de Dois, Leve-me ao Mar e Prece ao Coração são algumas das músicas do disco que estarão no show. O cantor traz também sucessos da época de Banda Eva como  Não Precisa Mudar, Circulou e Preta. Canções como Raiz de Todo Bem e Vu também estão no repertório como canções já de sua carreira solo.

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No sábado, antes de Loroza, o grupo Quero Mais se apresenta e canta samba e pagode  –  dos clássicos aos atuais. Sertanejo, pop rock e MPB também são alguns dos estilos que estão presentes nas canções do grupo. Depois disso, Serjão Loroza leva seu swing para o palco. O cantor é híbrido na carreira, sendo também ator e compositor, e leva esse hibridismo para seu repertório. Assim, ele mistura samba, funk, MPB, marchinhas, rap e soul. Dessa maneira, ele apresenta alguns hits de sua carreira como O Que É, O Que É, A Novidade e Eu Bebo, Sim. Em entrevista ao Essência, Serjão fala mais sobre sua carreira e os planos para o show nas areias de Goiânia. 

SERVIÇO

Saulo Fernandes

Quando: Sexta (27) a partir das 18h

Onde: Deu Praia (Av. Americano do 

Brasil, Parque Areião, Setor Marista)

Serjão Loroza

Quando: Sábado (28) a partir das 18h

Onde: Deu Praia (Av. Americano do 

Brasil, Parque Areião, Setor Marista)

 Entrevista serjão loroza

Como é ser cantor, ator e compositor ao mesmo tempo? 

É bem frenético, mas divertido também. São atividades diferentes, mas que têm algumas coisas em comum. Uma dessas coisas é a sensibilidade. Tocar o outro e deixar-se tocar pelo outro. No fim das contas, é bem legal transitar por canto, atuação e composição. 

Há samba e funk no seu repertório. Como é misturar os dois ritmos?

Eu penso em fazer a festa. Tanto o samba quanto o funk se prestam bem a isso. Para quem é ‘cria’ da favela e do subúrbio, como eu, o suingue é requisito básico. Na real, a diversão é a minha onda! 

Desde quando você compõe?

Penso que desde que comecei a tocar violão  –  na adolescência. O instrumento acabou revelando várias possibilidades, inclusive a de me relacionar com o mundo através da criação. 

O que te inspira?

Gente! Gente maneira! Gente que se importa com gente! Gente como a gente. É o que me inspira.

Carpe Diem significa ‘aproveite ao máximo seu dia’. Por que este é o nome do álbum?

Acho que é o maior vacilo desperdiçar a dádiva divina que é um dia de vida. Problemas todo mundo tem. Mas aproveitar a vida é uma espécie de sabedoria. Uma das melhores maneiras de se curtir a vida é cantando, dançando e celebrando a própria vida. Tenho me dedicado a despertar isso nas pessoas. E, em breve, irei lançar um novo trabalho chamado Loroza Brass Band. Primeiro single sairá agora, em fevereiro, antes do Carnaval.

Você já recusou convites para puxar escolas de samba para valorizar o pessoal da comunidade. Qual a sua opinião sobre artistas que acabam protagonizando o que é da comunidade? 

Cada qual com o seu cada qual… é um dos lemas da favela (risos). Eu só acho muito mais legal virar o holofote para aquelas pessoas que realmente fazem a festa. É delas que deve ser o protagonismo. Acho que essa ‘gente diferenciada’ tem muito a nos ensinar – enquanto sociedade e enquanto País. 

Qual sua expectativa para o público goiano? Como foi receber o convite para cantar em uma praia sem mar?

Tenho uma forte ligação com o povo goiano. O meu primeiro DVD foi gravado aqui. Todas as vezes em que me apresentei por aqui fui muito bem recebido. Só posso esperar poder dividir momentos agradáveis com esse público mais uma vez. Se o povo quer se divertir, essa é a nossa praia. Já ‘Deu praia!’.     

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