Mostra Tiradentes-SP apresenta destaques do cinema contemporâneo

‘Baronesa’, filme vencedor eleito pelo Júri da Crítica, abre o evento nesta quinta-feira (23), às 20h, no Cinesesc; até o dia 29, 25 sessões de cinema e 36 filmes serão exibidos

Postado em: 23-03-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa

Pelo quinto ano consecutivo, o público de São Paulo poderá conferir, de 23 a 29 de março, um panorama do cinema brasileiro contemporâneo. Estarão em exibição na 5ª edição da Mostra Tiradentes-SP – uma parceria entre a Universo Produção e o Sesc-SP – todos os filmes vencedores da edição mineira de 2017, obras de diretores brasileiros em destaque na cena contemporânea. Considerada a maior plataforma de lançamento deste cinema autoral, com 20 edições já realizadas em Minas Gerais, a Mostra Tiradentes chega a São Paulo apresentando 36 filmes – 21 longas e 15 curtas, grande parte delas em suas primeiras exibições na cidade. 

A Mostra Tiradentes, que ocorre no Cine Sesc (Rua Augusta, 2.075, Cerqueira César), terá 25 sessões de cinema, nove bate-papos com realizadores, uma oficina e um debate conceitual. A edição paulista retoma o tema eleito para a 20ª edição em Minas, Cinema em Reação, Cinema em Reinvenção, e amplia o debate com novas vozes. 

A abertura, neste dia 23, às 20h, tem entrada gratuita. Os ingressos podem ser retirados com uma hora de antecedência no Cine Sesc. As demais sessões terão ingressos a preços populares: R$ 3,50 para associados Sesc (com apresentação da carteirinha plena), R$ 6 (meia-entrada) e R$ 12 (inteira).

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Homenageada na 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes, a atriz, produtora e diretora Helena Ignez ganhará uma retrospectiva nas telas paulistanas. Aos 74 anos, Helena é a memória desde o fim dos anos 50, no teatro e no cinema. A partir de 2007, iniciou sua carreira como diretora e desde então vem apresentando filmes ousados e inventivos.

Dentre os filmes que serão exibidos, o clássico Copacabana Mon Amour (1970), de Rogério Sganzerla; A Mulher de Todos (1969), de Rogério Sganzerla; Canção de Baal (2008), de Helena Ignez; Luz nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha (2010), de Ícaro C. Martins e Helena Ignez; e Ralé (2015), seu mais recente trabalho como diretora.

Mostra Aurora

A Mostra Aurora é dedicada exclusivamente para a exibição de longas de diretores em início de carreira, independente da idade, mas que tenham até três longas realizados. Composta de sete filmes inéditos que primem pela comunhão entre inquietação formal e condições materiais modestas – independentemente de ter ganho ou não prêmios em editais –, eles  concorreram, em janeiro, ao prêmio do Júri da Crítica, e chegam agora a São Paulo para sua segunda exibição.

Eleito pelo Júri da Crítica Melhor Filme da Mostra Aurora, Baronesa (MG), de Juliana Antunes, abre o evento. Os outros seis filmes desta sessão competitiva, que se transformou numa vitrine da produção autoral, serão exibidos ao longo da programação: Corpo Delito (CE), de Pedro Rocha;  Eu Não Sou Daqui (MG), de Luiz Felipe Fernandes e Alexandre Baxter; Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava (SP), de Fernanda Pessoa; Sem Raiz (SP), de Renan Rovida; Subybaya (MG), de Leo Pyrata; Um filme de Cinema (SP), de Thiago B. Mendonça.

A seleção, a cargo do curador Cléber Eduardo, busca sempre maneiras de compreender e propor estilos e formas mais arriscadas no cinema brasileiro atual. Três Estados estão representados na Mostra Aurora deste ano: Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo.

Sobre o festival e outras mostras acesse:  mostratiradentes.com.br. 

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