De Goiás para o mundo: fotógrafas goianas expõem trabalhos no Louvre, em Paris

As artistas destacam a importância de mostrar nossas raízes para o mundo

Postado em: 20-10-2021 às 11h34
Por: Augusto Sobrinho
Imagem Ilustrando a Notícia: De Goiás para o mundo: fotógrafas goianas expõem trabalhos no Louvre, em Paris
As artistas destacam a importância de mostrar nossas raízes para o mundo | Foto: Reprodução

Duas fotógrafas goianas foram selecionadas para exposição de seus trabalhos no Carrousel du Louvre, em Paris. Mariana Bontempo e Jordana Barale estão entre os quatro brasileiros que participarão, entre os dias 22 e 24 de outubro desde ano, da mostra Unveil (Desvendar), realizada pelo Sfumato Art Studio. Ambas estarão representando o nosso estado internacionalmente.

Serão 62 obras artísticas do mundo todo, que estarão na mostra, e dentre elas “Vivacity”, que retrata o rosto de uma menina de 8 anos chamada Maria Liz, produzida por Mariana Bontempo e “The unannounced glory” (A glória não enunciada), de Jordana Barale. As duas utilizam a técnica “Fine art”, que recria pinturas por meio de fotografias digitais, a partir da visão do fotógrafo.

Mariana conta que foi seu trabalho para produzir a obra que será exposta no Louvre. “Eu olho para a foto e enxergo a vivacidade. Captei a essência, a fragilidade, a inocência e a pureza da criança. Representar o Brasil, levando minha arte para um lugar como o Louvre é indescritível. Precisamos mostrar nossas raízes”, afirmou em entrevista ao portal G1 Notícias.

Continua após a publicidade

Nas redes sociais, Jordana, manifestou sua alegria e ansiedade com o evento. “Faltam apenas alguns dias. Estamos muito animados e mal podemos esperar para ver todos vocês lá […]’Desvendar’ simplesmente descreve como divulgamos nossa arte e a nós mesmos em todos os aspectos. Divulga emoções, sentimentos humanos e a expressão única de cada artista e mostra o seu talento, visto que todos partilham a mesma paixão”, publicou.

Por fim, Bontempo fala sobre como as fotografias têm sido banalizadas devido os smartphones com câmeras individuais. “Invisto num tratamento mais robusto e defendo um trabalho capaz de transformar, não só momentos, mas as vivências em obras de arte, que valorizem e intensifiquem a expressividade da figura humana pura e concreta”, concluiu.

Veja Também