Dia do Ciclista promove sustentabilidade e saúde

Goiânia possui cerca de 80 Km de estrutura cicloviária

Postado em: 19-08-2017 às 13h40
Por: Victor Pimenta
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Goiânia possui cerca de 80 Km de estrutura cicloviária

Victor Lisita

O
Dia do Ciclista nasceu em homenagem ao biólogo e ciclista Pedro Davison, que
morreu em 19 de agosto de 2006 após ser atropelado por um automóvel no Eixo
Rodoviário Sul, em Brasília, quando tinha apenas 25 anos. O
motorista que o atropelou dirigia em velocidade excessiva e estava embriagado.
A data também visa promover o uso da bicicleta, considerada um meio de transporte
sustentável e saudável. Não são apenas esportistas que utilizam este meio
de locomoção, mas também muitos trabalhadores.

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Para
trazer mais conforto e segurança a quem opta por se locomover pela cidade
pedalando, são construídas ciclovias em diversos pontos de cidades no Brasil.
Em Goiânia, com a inauguração de novos trechos no final de 2016, soma-se 80 Km de
estrutura cicloviária. Entretanto, para o presidente do grupo de ciclistas
Pedal Goiano, Diogo Brandão, faltam interligações. “A maior parte não é
interligada. Existem trechos de ciclovias pelas principais avenidas de Goiânia,
e ciclorrotas”.

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Para
incentivar o maior uso de meios alternativos de transporte e diminuir os grandes
congestionamentos na Capital, foi inaugurado o sistema que disponibiliza
bicicletas públicas compartilhadas para a população, o GynDebike. Para usar o
serviço, é preciso baixar um aplicativo no smartphone e ter um cartão de
crédito.

Existem
quatro tipos de pagamento: diário, com valor de R$ 4; semanal, com preço de R$
8; mensal, a um custo de R$ 35; e anual, pagando R$ 70. Com esses valores, a
pessoa pode usar quantas bicicletas quiser por dia, respeitando o período de
permanência de uma hora com cada uma. Se esse tempo for extrapolado,
automaticamente é cobrado uma multa no cartão de crédito da pessoa. Ao todo são
15 estações espalhadas pela cidade com 10 bicicletas em cada.

História

O
modelo atual da bicicleta demandou tempo para ser moldado. Apesar de alguns
autores defenderem que Leonardo da Vinci, ou um dos seus discípulos, concebeu
um projeto muito semelhante à bicicleta tal como a conhecemos, a legitimidade
histórica do desenho é muito contestada e mesmo considerada como fraude. Na
China a invenção da bicicleta é atribuído ao antigo inventor chinês Lu Ban, que
nasceu há mais de 2.500 anos.

(Modelo de 1820)

Em
contrapartida, o alemão Barão Karl von Drais pode ser considerado o inventor da
bicicleta, pois, em 1817 ele implementou um brinquedo que se chamava
celerífero, desenvolvido pelo Conde de Sivrac em 1780. O celerífero foi
construído em madeira com duas rodas interligadas por uma viga e um suporte
para o apoio das mãos e destinava-se apenas a tração utilizando-se dos pés
quando o “ciclista” sentava na viga de madeira. O Barão Drais
instalou em um celerífero um sistema de direção – guidão – que permitia fazer
curvas e com isto manter o equilíbrio da bicicleta quando em movimento, além de
um rudimentar sistema de frenagem.

O
sucesso foi tanto que em abril de 1818, o próprio Barão Drais apresenta seu
invento no parque de Luxemburgo, em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto
Beaune – Dijon, na França. Drais patenteou a novidade em 12 de janeiro de 1818
em Baden, Paris e outras cidades europeias. Mesmo sendo um avanço para a época,
seu “produto” não tornou-se popular e o Barão foi ridicularizado e
seu projeto o tornou um homem falido. 

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