‘Na Toca quem Toca Vinil é Você’: projeto ‘revive’ discos

A Toca Coletivo será ocupada por vários vinis e duas vitrolas, onde o público poderá fazer o setlist da noite

Postado em: 07-04-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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A Toca Coletivo será ocupada por vários vinis e duas vitrolas, onde o público poderá fazer o setlist da noite

GABRIELLA STARNECK*

Para os amantes de vinil, Goiânia traz uma novidade: até o fim do ano, todo primeiro sábado de cada mês, A Toca Coletivo será ocupada por vários vinis e duas vitrolas, onde o público poderá fazer o setlist da noite, das 19h às 22h. A Toca Coletivo e o ArmaZén Produtos Culturais, resolveram unir dois projetos que já deram certo na cidade: Toca Vinil na Toca e o projeto Vinil Vivo. Para completar a programação, após esse horário, a galera acompanhará um show no amplo e arejado estúdio local, com uma banda tocando um vinil inteiro.

Neste sábado (7), o show fica por conta de Luciana Clímaco e Banda, com o icônico Acabou Chorare, dos Novos Baianos de 1972. Outros como Estudando Samba, do Tom Zé, e Transa, do Caetano Veloso, já estão sendo trabalhados.

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Novo projeto

Segundo Carlos Pereira, um dos idealizadores do novo projeto, a ideia de unir o Toca Vinil na Toca com o Vinil Vivo surgiu com o intuito de mostrar a importância do vinil para a história da música brasileira. Ele ainda afirma que o projeto é fundamental, porque no evento as pessoas estarão vendo a arte do vinil e quem compôs as músicas. “Envolve um processo cultural, social e político de quando foi lançado o vinil”, afirma Carlos. 

Para a abertura da nova parceria, a ArmaZén Produtos Culturais e A Toca Coletivo trazem, no projeto Vinil Vivo, Luciana Clímaco e Banda (Yan – guitarra; Nonato Mendes – baixo; Luiz Clímaco – violão e Zé Junqueira – bateria) com  o  clássico de 1972 Acabou Chorare, dos Novos Baianos – um dos grandes álbuns da história da discografia nacional. Segundo Carlos Pereira, “o público pode esperar muita discussão sobre a música popular brasileira e sobre a importância do vinil na história musical”. 

Para participar, basta ser adepto de um bom bate-papo e da música boa. Sob o comando de ‘dois DJs folgados’, o público poderá escolher os vinis que serão colocados nas duas vitrolas. Quem quiser pode levar vinil pra tocar lá. O evento contará também com espaço para uma feira cultural aberta a todos para troca e venda de CDs, zines, livros e vinis.

A onda do vinil

Na era da internet, o vinil perdeu força, mas não para os amantes do estilo ‘retrô’ de ouvir música. Longe dos streamings, dos podcasts, dos setlist e das coletâneas, o vinil exige entrega. O grande diferencial é ouvir uma obra fechada, da primeira a última faixa, que marcou época, que se tornou referência para novas gerações. Partimos do princípio que o fato de conhecer a obra fechada de determinado artista, o ano e o contexto em que o álbum foi lançado aproxima o ouvinte não só do artista, mas de todo histórico político, social e comportamental da época em que foi lançado. 

*Integrante do programa de estágio do jornal O HOJE sob orientação da editora Flávia Popov

SERVIÇO

‘Projeto com Vinil’

Quando: sábado (7)

Onde: A Toca Coletivo (Avenida C-104, Q 222, L-08, Jardim América – Goiânia)

Horário: a partir das19h

Entrada: R$ 10 (até as 22h)

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