Teatro, dança e música ‘invadem’ Goiânia nesta quarta-feira

Apresentações fazem parte da Aldeia Sesc de Arte, que vai até sábado, 28 de julho

Postado em: 25-07-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Apresentações fazem parte da Aldeia Sesc de Arte, que vai até sábado, 28 de julho

SABRINA MOURA*

Para integrar a programação da Aldeia Sesc de Arte, a performance Como Manter-se Vivo, os espetáculos Antes que o Galo Cante, O Cabra que Matou as Cabras e o Encontro Sonoro com Reginaldo Mesquita e Sávio Gonçalves são apresentados, nesta quarta-feira (25), em vários locais na Capital.

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Apresentado pelo grupo Os Ciclomáticos Companhia de Teatro, o espetáculo Antes que o Galo Cante traz a história do Sabiá Laranjeira Junior e da Gata Malhada do Mato, que se apaixonam, vivendo em um mundo onde animais de patas e animais de asas não se misturam. O espetáculo infantojuvenil, é inspirado na obra Romeu e Julieta, de William Shakespeare. Com texto de Ribamar Ribeiro e Fabíola Rodrigues, a apresentação é tida como leve e divertida – através da narração de uma borboleta, conta a história de amor que vence as diferenças entre as raças.

No espetáculo Como Manter-se Vivo, a artista Flávia Pinheiro investiga a urgência de permanecer em movimento como um procedimento de sobrevivência. Em questionamento, estão os relacionamentos com a imaterialidade das relações propostas pelos dispositivos e a certeza da impermanência.

O Cabra que Matou As Cabras conta a história de um advogado vigarista que sobrevive dando pequenos golpes em seus clientes, e se vê envolvido em um caso de assassinato de cabras e bodes. O espetáculo é uma comédia envolvente cheia de traições e reviravoltas, onde uma esposa engana seu marido advogado, que engana um comerciante ganancioso, que engana seu empregado, que engana um juiz que quer enganar todo mundo.

Trazendo música para esta quarta-feira, será apresentado o Encontro Sonoro com Reginaldo Mesquita e Sávio Gonçalves. Os músicos levam a ‘world music’ para o palco com canções consagradas de gêneros como MPB, jazz, blues, pop e o rock’n’roll. A guitarra e o piano acompanham melodias clássicas e inesquecíveis.

*Integrante do programa de estágio do jornal 

O HOJE sob orientação da editora Flávia Popov

SERVIÇO

‘Antes Que O Galo Cante’

Quando: quarta-feira (25) às 15h

Onde: Teatro Madre Esperança Garrido (Av. Contorno, nº 241, Centro de Goiânia)

Entrada: R$ 4 (trabalhadores do comércio e dependentes), R$ 5 (conveniados), R$ 6 (meia) e R$ 12 (inteira)

‘Como Manter-Se Vivo’

Quando: quarta-feira (25) às 20h

Onde: Teatro Sesc Centro (Rua 15, esquina com a Rua 19 – Centro de Goiânia).

Entrada: R$ 7 (trabalhadores do comércio e dependentes), R$ 8 (conveniados), R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira)

‘Cabra Que Matou As Cabras’

Quando: quarta-feira (25) às 17h

Onde: Parque Vaca Brava (Avenida T-10, s/nº, St. Bueno – Goiânia)

Entrada gratuita

‘Encontro Sonoro com Reginaldo Mesquita e Sávio Gonçalves’

Quando: quarta-feira (25) às 19h

Onde: Varanda Sesc Centro (Rua 15, esquina com a Rua 19 – Centro)

Entrada gratuita

 Entrevista: Reginaldo Mesquita 

(‘Encontro Sonoro’) 

Como você e o Sávio Mesquita se conheceram?

Eu trabalho com música há 20 anos. O Sávio Mesquita eu conheci quando eu dava aula de música na Escola Batista de Música e Arte, ele era o afinador dos pianos da escola. Nós nos conhecemos por volta do ano de 2010, e já realizamos vários projetos juntos. Ele já gravou dois discos autorais meus, porque ele também é produtor musical. A gente foi descobrindo algumas coisas que podíamos fazer juntos. Ele já trabalhou comigo em algumas peças teatrais também; é um pianista sensacional, um dos melhores que já conheci até hoje!

Qual a importância deste encontro sonoro?

Musicalmente falando, a música brasileira tem vivido, na minha opinião, um momento bastante frágil. A gente vem com o objetivo de continuar uma tradição de uma música brasileira de qualidade, não desrespeitando e merecendo esse pessoal, que está no entretenimento patrocinado na indústria musical, mas existem coisas melhores do que a grande mídia fala que é bom para se consumir. Eu acho que é um pouco da resistência do rock’n’roll aliado à nossa vontade de fazer música com excelência. O Sesc trabalha justamente em mostrar o melhor para as pessoas. 

O que o público vai encontrar nesta apresentação?

Decidimos fazer um repertório que valorizasse a nossa musicalidade. Vamos fazer músicas consagradas da música popular brasileira (MPB), algumas internacionais como exemplo La Barca, de Luis Miguel, com uma pegada mais world music e uma pitada de jazz. Vamos usar do improviso durante a apresentação das músicas; nossa ideia é dar uma brincada com o próprio público e mostrar que a gente interpreta as músicas do nosso jeito. Dando apoio à nossa apresentação também vamos contar como baterista Washington Micena.

Qual a expectativa para essa apresentação?

Queremos fazer a festa! A expectativa é muito boa! É a primeira vez que a gente vai tocar na Varanda do Sesc, um ambiente que convida para uma informalidade, sendo um lugar bem legal para se fazer arte e compartilhar com o público. 

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