Goianos são 15% dos interessados a emigrar aos EUA

Um perfil dos emigrantes goianos que foram para os EUA nos últimos dois anos foi traçado e identificou que 73% deles são casados e possuem ótima qualificação

Postado em: 26-08-2018 às 15h35
Por: Lucas de Godoi
Imagem Ilustrando a Notícia: Goianos são 15% dos interessados a emigrar aos EUA
Um perfil dos emigrantes goianos que foram para os EUA nos últimos dois anos foi traçado e identificou que 73% deles são casados e possuem ótima qualificação

Da Redação

Os goianos estão cada vez mais interessados em emigrar para
os Estados Unidos. Hoje, eles já representam 15% dos clientes brasileiros da
HAYMAN-WOODWARD, escritório de advocacia especializado em imigração.

Continua após a publicidade

“Goiânia possui um enorme potencial para emigração de
brasileiros extremamente qualificados profissionalmente e academicamente. Há,
também, muitos empreendedores que emigram interessados em novos negócios nos
EUA”, afirma Leonardo Freitas, sócio fundador da HAYMAN-WOODWARD e especialista
em imigração.

A afirmação de Freitas é baseada em sua percepção, mas
também em dados. A companhia traçou um perfil dos emigrantes goianos que foram
para os EUA nos últimos dois anos e identificou que 73% deles são casados e
possuem ótima qualificação: 89% são pós-graduados, ou mestres, ou doutores.
Entre as profissões, 20% são empresários, 18% são médicos, 15% são
fisioterapeutas, 14% são engenheiros e 12% são profissionais de TI.

Em relação ao gênero, os homens representam a maioria
(62%).  Quase metade (49%) tem entre 30 e
44 anos. A Flórida é o principal estado escolhido pelos goianos que decidem
pelos EUA, opção de 22% deles. Em seguida, vem Massachussetts (18%).

De acordo com Freitas, a crise econômica e política
vivenciada pelo Brasil nos últimos dois anos é o fator que mais contribuiu para
que mais goianos, e brasileiros de forma geral, buscassem novos horizontes nos
EUA. “O desemprego, a falta de perspectiva política e a insegurança são os
principais motivadores que hoje levam essas pessoas a saírem do País”, afirma
Freitas. Só no primeiro semestre de 2018, a HAYMAN-WOODWARD já atendeu o mesmo
número de clientes brasileiros que havia atendido no ano inteiro de 2017. E, de
acordo com Freitas, a tendência é crescer nesse mesmo patamar no segundo
semestre.

Veja Também