TV Brasil apresenta comédia ‘Bar Esperança’ nesta quarta

Apaixonado pela sétima arte, o ator e diretor Hugo Carvana é lembrado pela TV Brasil na sequência de produções de sua filmografia que a emissora pública exibe na faixa Cine Nacional. À meia-noite desta quarta (24) para quinta (25), o destaque é a premiada trama de Bar Esperança, O Último que Fecha (1983). Nessa produção, ele interpreta o protagonista Zeca e contracena com a diva Marília Pêra que representa a personagem Anna Moreno, sua esposa na história.

Com tramas repletas de irreverência, a obra de Hugo Carvana reúne clássicos do cinema e ganhou uma janela semanal em televisão aberta em memória do artista. A mostra contempla, ainda, as seguintes realizações do cineasta: Vai Trabalhar, Vagabundo! (1973), Vai Trabalhar, Vagabundo II – A Volta (1991), Se Segura, Malandro! (1977) e Apolônio Brasil – Campeão da Alegria (2002).

Bar Esperança foi reconhecido com os prêmios de Melhor Roteiro, Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Gramado. Também levou o Prêmio de Melhor Filme do Festival da Costa Atlântica (Espanha). Outra conquista da obra foi o Prêmio de Melhor Filme concedido pela Uneac no Festival de Havana (Cuba).

Sinopse do filme 

As frustrações, amarguras e alegrias de artistas, intelectuais, bêbados e anônimos ao redor das mesas de um bar da Zona Sul do Rio é o mote para a história do longa Bar Esperança, O Último que Fecha (1983).

Anna Moreno (Marília Pêra) vive com o marido Zeca (Hugo Carvana) um casamento tipo delícias e horrores. Atriz, mãe de dois filhos, Anna trabalha na televisão: é personagem odiada de uma novela de sucesso. Zeca escritor e autor de teatro e TV, entra em crise e passa por transformações radicais.

Bar Esperança conta as peripécias desse casamento, separação e reconciliação, pontilhado de sequências hilárias e momentos de lirismo. O longa foi produzido na época da primeiras eleições diretas para governadores nos anos 1980. No bar cenográfico criado por Mário Monteiro, o chope corria de verdade e o papo rolava solto.

Trajetória e premiações 

Hugo Carvana participou de dezenas de filmes em sua carreira, que começou nos anos 1950, como figurante, nas chanchadas da Atlântida. Antes, já havia feito teatro. Reverenciado pelos inúmeros papéis que interpretou em novelas e minisséries de televisão, o artista teve uma trajetória de sucesso nos palcos, no cinema e na telinha. A figura de malandro carioca era uma constante em várias produções da sétima arte. Hugo Carnava estreou como cineasta na direção de Vai Trabalhar, Vagabundo!, longa que ele também vive o personagem principal. Além de atuar e dirigir, ele foi roteirista e produtor.

Diretor de nove filmes, reconhecido nacional e internacionalmente, o cineasta foi premiado pela crítica especializada em sua trajetória marcada pelas produções de humor. Ele conquistou o Kikito de Ouro de Melhor Filme, no Festival de Gramado, por Vai Trabalhar, Vagabundo! (1973). 

Dez anos depois, Carvana recebeu o Kikito de Ouro de Melhor Roteiro por Bar Esperança (1983) no mesmo evento. A sequência Vai Trabalhar, Vagabundo II – A Volta rendeu a Hugo Carvana o Troféu Candango de Melhor Ator no Festival de Brasília e o Kikito de Ouro na mesma categoria no Festival de Gramado. 

SERVIÇO

Cine Nacional – Bar Esperança, O Último que Fecha: de quarta (24) para quinta-feira (25), à meia-noite, na TV Brasil