Jorge Vercillo é entrevistado no ‘Impressões’

Novo álbum do artista tem música crítica gravada com Ronaldinho Gaúcho

Postado em: 25-06-2019 às 06h01
Por: Sheyla Sousa
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Novo álbum do artista tem música crítica gravada com Ronaldinho Gaúcho

Autor de hits românticos como Ela Une Todas as Coisas, Final Feliz, Monalisa e Homem Aranha, o cantor Jorge Vercillo bate um papo sobre política, com a jornalista Roseann Kennedy, no programa Impressões que a TV Brasil exibe, nesta terça (25), às 23h.

Em turnê nacional com o show Nas Minhas Mãos, o artista, que está com 50 anos, conta que tem aproveitado as apresentações para estimular o debate sobre cidadania e a importância da participação popular na vida política do País.

Há 25 anos na estrada, o músico acredita que a troca de ideias é fundamental. “Cidadania é você entender que não é o dono da verdade”, ensina. Para ele, a população também precisa ter ciência de que “os políticos são nossos empregados”.

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Vercillo deixou claro que, muito além da carreira artística, queria falar sobre o clima hostil nas redes sociais, a polarização partidária e os processos de mudança no país. “Eu tô falando muito nisso, nas entrevistas e nos shows, porque é onde eu posso ajudar”, explicou.

No novo álbum, o artista gravou a música Garra, em parceria com jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho. A letra fala de corrupção, do jogo sujo de quem governa em causa própria e diz que isso tem de acabar. A dobradinha repercutiu nas redes sociais. 

“Nas minhas redes, eu aprendo muito, mas sem agressividade. Vamos trocar informação. Senão, tanta gente inteligente fica sendo mais burra do que um animal, que é muito mais inteligente” comparou.

Jorge Vercillo ressalta que o brasileiro é um povo maravilhoso, generoso, e não é corrupto. “É um povo sobrevivente de uma ‘chuva de meteoros’. Mas existe toda uma artimanha, um sistema de poder, montado para emburrecer as pessoas. E é isso que a gente tem mudado”, opinou.

O cantor avaliou que só o povo pode melhorar o Brasil, e não os políticos. “Porque são pessoas que entram pra política na boa intenção, mas que se veem dentro de um sistema podre. O ‘modus operandi’, a maneira de se fazer política, é muito arcaica no Brasil”.

Durante a entrevista ao programa da TV Brasil, o convidado analisa que não é preciso muito para que o povo brasileiro consiga melhorar. “É só a população deixar dessa coisa infantil, inútil, dessa briga entre esquerda e direita”.

 

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