Falando de amor e tolerância

Natiruts retorna a Capital hoje (2), apresentando um repertório com os seus maiores sucessos e o novo disco ‘I love’

Postado em: 02-08-2019 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Natiruts retorna a Capital hoje (2), apresentando um repertório com os seus maiores sucessos e o novo disco ‘I love’

Guilherme Melo* 

Depois do lançamento de I love no fim de 2018, marcando um dos períodos eleitorais mais complicado no Brasil, Natiruts retorna a Goiânia pelo projeto a Casa, nesta sexta-feira (2), a partir das 22h, no espaço Vale Encantado. O disco é o oitavo álbum de estúdio do grupo e fala sobre amor e tolerância. A atual formação dabanda conta com Alexandre (voz e guitarra), Juninho (bateria) e Luís Mauricio (baixo e vocal). 

Segundo o baixista da banda, Luís Mauricio, toda a composição do disco foi responsabilidade do vocalista, que trabalhou em conjunto com o outros. “Alexandre Carlo é um artista completo e um dos maiores compositores do nosso país. Sempre tem muitas músicas e ideias de arranjos. Nosso processo como banda é interpretar da forma mais fiel à sua ideia original”, explica o músico, em entrevista ao Essência. 

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Para Alexandre, o amor e a tolerância sempre foram a base das músicas do grupo. “Falar de amor nesses momentos é um gesto de protesto, e no caso do Natiruts vem com propriedade, é um tema que a banda trata desde sempre. Falamos de preservação da natureza e de contemplação, que por mais que seja algo, por vezes, estereotipado, é coerente”, revela Alexandre em entrevista ao portal Uai. 

Essa essência acaba sendo um dos segredos de sua longevidade do grupo, formando em 1996, além de uma busca por inovações. “Acho que a nossa longevidade vem da constante busca de mudanças. Temos o reggae como principal fio condutor, mas desde sempre buscamos incorporar outros estilos e enriquecer nossa música e nossa carreira”, refleteo baixista.

Luís adianta que os enriquecimentos profissionais provem da saída da ‘zona de conforto’ e explorando novos estilos. “Desde o início da nossa banda que buscamos explorar novos estilos e mesclá-los com o reggae e a nossa MPB. O mais importante é que conseguimos criar uma identidade. Mesmo com todas as nossas experimentações, as pessoas escutam poucos segundos das nossas canções e já nos identificam como sendo Natiruts”, comenta. 

Evolução 

Toda a preocupação com uma identidade consolidada tem refletido em uma posição importante na música brasileira.  “Vivemos um dia de cada vez e com muita humildade, com isso, nosso trabalho sempre foi focado nas canções. Essa é a nossa principal preocupação, fazer boas músicas. Sinto que estamos colhendo os frutos disso agora, com uma carreira sólida e um grande respeito por parte de todas as categorias, da crítica especializada, ao público de um modo geral”, afirmaLuís.

Em 2018, também, a banda lançou o álbum Natibaby, com uma regravação dos maiores sucessos do Natiruts voltados para o público infantil.  “O Natibaby era um sonho antigo, todos nós somos pais e sabemos como a música tem o poder de acalmar, mudar as frequências vibratórias das pessoas. Muitas pessoas pediam esse projeto e ele se tornou real”, cita o artista. 

O retorno a Goiânia é um marco para o grupo, já que a cidade é um marco no início da carreira artística da banda. “A cidade carrega um estereótipo de cidade do sertanejo que não condiz 100% com a realidade. Acompanhamos a cena alternativa que é muito rica, indo do rock ao reggae em grande estilo. No nosso caso, Goiânia foi uma das primeiras cidades a abraçar o nosso som. Somos muito gratos por todo carinho que sempre recebemos da galera”, finaliza. 

(*Guilherme Melo é estagiário do jornal O Hoje sob orientação da editora do Essência, Flávia Popov)   

SERVIÇO

Show Natiruts

Quando: Sexta-feira (2), a partir das 22h

Onde: Próximo a Faculdade UNIP  R. 10c Qd área 0, 0, Goiânia) 

Mais informações: https://www.acasabox.com.br/ 

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